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Sesc-MT faz projeto com bem-estar dos trabalhadores do comércio

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Com o objetivo de promover saúde e bem-estar para os trabalhadores de forma prática, o Sistema Fecomércio-MT, por meio do Serviço Social do Comércio de Mato Grosso, visitou 116 empresas em abril. As visitas, por meio do projeto ‘Sesc na Empresa’, viabilizaram a prática de exercícios físicos voltados ao ambiente laboral, dança circular, integração das equipes, orientações de saúde, nutrição e higiene bucal, além do credenciamento dos colaboradores aos benefícios inclusos no Cartão Sesc.

“Nossa prioridade com o Sesc-MT é o bem-estar dos trabalhadores do comércio. Portanto, o trabalho realizado pelo ‘Sesc na Empresa’, que já chegou a mais de 400 entidades apenas neste ano, corresponde com o objetivo possibilitando a adesão à prática de atividades físicas e hábitos saudáveis”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacando a importância de dar seguimento aos ensinamentos do projeto após as visitas. “Com o Cartão Sesc, por exemplo, os comerciários têm acesso às atividades promovidas nas unidades com preço reduzido”, complementa.

Os trabalhadores contemplados pela parceria da instituição em que atuam com o Sesc-MT pode aproveitar a oportunidade para obter seu ‘Cartão Sesc’ com a ‘Central de Relacionamento com o Cliente do Sesc-MT’, sempre presente nos atendimentos. Apenas em abril, 3.680 novas credenciais foram emitidas, permitindo o acesso gratuito ao trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes às unidades de lazer, além de desconto nas refeições do Sesc Restaurante do Comerciário e nas academias.

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O diretor regional do Sesc-MT, Allan Setorini, comenta sobre as vantagens. “Além do incentivo para cuidar da saúde nas academias do Sesc, o benefício intrínseco ao ‘Cartão Sesc’ possibilita ao trabalhador usufruir gratuitamente de opões de lazer, como as piscinas, quiosques e quadras esportivas disponíveis aos finais de semana nas unidades no Sesc Dr. Meirelles, Sesc Rondonópolis e Sesc Poxoréu. É garantido, ainda, desconto em outras unidades Sesc por todo o país”, esclarece.

Receba o ‘Sesc na Empresa’

Empresas interessados em agendar uma visita do projeto ‘Sesc na Empresa’, devem encaminhar um e-mail para crcempresas@sescmt.com.br ou entrar em contato pelo telefone: (65) 3611-0558.

Cartão digital

O processo para efetuar o credenciamento do Sesc é simples e rápido. Os trabalhadores do comércio, de bens, serviços e turismo devem apresentar documento de identificação com foto, carteira de trabalho (física ou on-line), último holerite, CPF e comprovante de residência na Central de Relacionamento com o Cliente. O cartão é digital e fica pronto em poucos minutos. Para acessá-lo, basta baixar o aplicativo Sesc Mato Grosso na App Store (iOS) ou Play Store (Android). Mais informações aqui (http://bit.ly/3k1vmt0).

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O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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