Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Intervenção disponibiliza equipe médica para Abrigo do Bom Jesus; idosos estavam há 10 meses sem assistência

Publicados

MATO GROSSO

O Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá disponibilizou uma equipe médica para atender os mais de 80 idosos que vivem no Abrigo do Bom Jesus, em Cuiabá, por meio de um termo de cooperação assinado nesta segunda-feira (15). A unidade estava sem assistência médica há 10 meses.

Foram disponibilizados um médico e três enfermeiros para desempenhar atividades como consultas, avaliações de saúde, administração de medicamentos, curativos, e outros procedimentos necessários para garantir o bem-estar dos idosos.

A interventora estadual na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona Bertucini, afirma que essa cooperação foi uma forma de ajudar o abrigo, e que, independentemente do período de intervenção, deve ser feita a cessão desses profissionais pelo prazo de 12 meses, como previsto no termo.

“Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde, que é responsável pelas políticas de saúde do idoso, está elaborando um plano de ação para garantir a continuidade da assistência a esses idosos que precisam de acompanhamento de saúde e de cuidados integrais”, afirma.

Leia Também:  Governo de MT investe R$ 93,4 milhões na alimentação de alunos da rede estadual

Mais de um terço dos idosos que vivem no abrigo são completamente dependentes, sendo que 10 deles estão acamados.

“Muitos idosos já chegam para nós debilitados e precisam de acompanhamento médico. Nós temos 10 leitos no abrigo, mas estávamos sem equipe médica para atender os pacientes no local e tínhamos que deslocar com esses idosos para unidades de saúde. Estávamos lutando há bastante tempo por esses profissionais e agora vocês estão nos proporcionando”, afirmou o vice-presidente do abrigo, Altair Magalhães Júnior.

A senadora Margareth Buzetti intermediou a assinatura do termo. “Esse também foi um pedido da primeira-dama do estado, Virginia Mendes, para que encontrássemos uma forma de dar assistência a esses idosos do Abrigo Bom Jesus”, disse, ressaltando que o atendimento aos idosos no abrigo evita que eles tenham de ser levados ao hospital.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Confira o que abre e o que fecha no feriado prolongado de Corpus Christi

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Governo de MT investe R$ 93,4 milhões na alimentação de alunos da rede estadual

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA