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Exposição na Casa França Brasil valoriza as paisagens fluminenses

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Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a Casa França Brasil, inaugura neste sábado (20), às 16h, a exposição Navegar é Preciso – paisagens fluminenses, que ficará aberta ao público até o dia 9 de julho. A entrada é gratuita. Os ingressos podem ser obtidos no site da casa. O funcionamento será de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. Haverá horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental às quartas-feiras, de 10h às 11h. O local é acessível para cadeirantes.

A exposição reúne mais de 70 obras de 35 artistas que nasceram em cidades fluminenses ou que escolheram o estado do Rio de Janeiro como ambiente para desenvolverem seus trabalhos. Marcus Lontra disse à Agência Brasil que a ideia é tentar valorizar a produção do estado, que tem uma diversidade de paisagens, que incluem praias, serras, planície. “Nossa ideia é valorizar a produção, a ideia das paisagens fluminenses, como uma estrutura fundamental na construção estética da arte brasileira desde o século 19”.

Como capital do império brasileiro e da República durante muitos anos, o Rio de Janeiro recebeu artistas de vários municípios e países. “Todas essas influências construíram uma espécie de cosmopolitismo carioca que se ramificou por todo o estado, gerando fluxos culturais de grande importância”, disse o também curador Rafael Fortes Peixoto. Marcus Lontra acrescenta que, em certo sentido, a Baía de Guanabara foi cenário principal da arte brasileira. “E isso foi ao longo do modernismo”, disse.

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Artistas

Rio de Janeiro (RJ), 19/05/2023 - Sertanejos, de Antonio Parreiras, na exposição Navegar é Preciso – paisagens fluminenses, na Casa França-Brasil. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 19/05/2023 - Sertanejos, de Antonio Parreiras, na exposição Navegar é Preciso – paisagens fluminenses, na Casa França-Brasil. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Sertanejos, de Antonio Parreiras, na exposição Navegar é Preciso – paisagens fluminenses – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

“É uma exposição muito eclética. Não é uma exposição de arte figurativa ou de arte geométrica. Tem tudo e passando pelo tempo, tudo, no objetivo de mostrar a diversidade artística do nosso estado”.

Lontra disse que a mostra envolve artistas que tenham nascido na capital e estejam morando no interior; ou artistas do interior que residam na capital. “Tem essas duas funções”, disse o curador. Como o artista Luiz Aquila, que nasceu na cidade do Rio de Janeiro e mora há muitos anos em Petrópolis, na região serrana.

Além da produção de artistas recentes, a mostra dedica atenção especial à história da paisagem do Rio de Janeiro, levando ao público pinturas icônicas de Antonio Parreiras, Georg Grimm, Batista da Costa, Francisco Coculilo, Di Cavalcanti, Carlos Scliar e Newton Rezende.

Entre pinturas, esculturas, instalações e vídeos, a exposição também apresenta obras de Abelardo Zaluar; Alvaro Seixas; Andréa Facchini; Bob Cardim; Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes; Deneir; Edmilson Nunes; Francisco Coculilo, Gonçalo Ivo; Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jarbas Lopes, Jorge Duarte; Lúcia Laguna; Luiz Aquila; Luiz Badia; Marcos Cardoso; Nelson Felix; Osvaldo Carvalho; Paiva Brasil; Pedro Varela, Rafael Alonso; Rafael Vicente; Raimundo Rodriguez; Raquel Saliba; Robson Macedo; Rodrigo Pedrosa; Wilson Piran.

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Revitalização

Marcus Lontra disse que a exposição visa também a revitalização da Casa França Brasil, o primeiro prédio neoclássico do país, que foi a primeira alfândega brasileira. “É um espaço difícil de montagem, mas é um local maravilhoso. Quando o projeto foi apresentado ao Programa Petrobras Cultural para patrocínio, o objetivo foi preparar uma série de exposições”.

Já estão em preparação duas novas mostras. Uma delas se refere aos anos de 1960 e 1970, englobando a arte pop europeia e sua influência na arte brasileira, com previsão de ocupar a Casa França Brasil a partir do final de julho e permanecendo no local durante dois meses. Em seguida, será aberta a exposição do escultor Franz Weissemann, nascido na Áustria e que emigrou para o Brasil aos 11 anos de idade. A meta é “devolver à Casa França Brasil a ressonância e a importância que ela merece e o Rio de Janeiro precisa”, disse o curador Marcus Lontra.

Contemplada na chamada pública do programa Petrobras Cultural Múltiplas Expressões, a exposição tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECECRJ).

A Casa França Brasil fica na Rua Visconde de Itaboraí, 78, região central do Rio de Janeiro.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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