POLÍCIA
Investigação apura furto de defensivos agrícolas e cumpre mandados em Barra do Bugres
POLÍCIA
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Barra do Bugres, cumpriu nesta quarta-feira (24) mandados judiciais decorrentes de uma investigação que apura os delitos de furto qualificado de defensivos agrícolas e associação criminosa.
A investigação chegou a autoria de três envolvidos nos crimes, sendo um deles um policial militar de Barra do Bugres que foi alvo de prisão e de busca e apreensão decretados pela Justiça. O cumprimento das ordens judiciais foi acompanhado pela Corregedoria da Polícia Militar e o comando regional de Tangará da Serra.
Durante as buscas foram apreendidas com o policial, munições de calibres diversos, entre eles de .40 e .380. Diante do material encontrado, o militar foi autuado em flagrante pelo crime de posse irregular de munições de calibres dos quais ele declarou não possuir arma com registro.
A Polícia Civil coletou indícios que demonstraram a autoria e materialidade do furto de uma carga de defensivos avaliada em R$ 700 mil. A investigação apontou que no início deste ano, o policial preso procurou um cúmplice e disse que estava com herbicidas e que queria vendê-los, mas que não tinha contato e daria uma comissão de 30% para que o ajudasse a encontrar um comprador para os produtos. Outro policial militar foi preso anteriormente em Tangará da Serra com parte dos defensivos agrícolas furtados.
Os herbicidas estariam em uma residência de um primo do policial que, posteriormente, morreu em confronto com militares, em um sítio na zona rural de Barra do Bugres. Após essa ocorrência, o policial buscou ajuda para vender os defensivos.
Com base nos elementos apurados durante a investigação foi representada pela prisão e mandados de busca contra o policial militar, deferidos no início desta semana pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Barra do Bugres.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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