MATO GROSSO
SES lança projeto de telemedicina para a Região Sul de MT
MATO GROSSO
A ação é resultado do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). “Enquanto gestão da SES, trabalhamos para ofertar projetos inovadores e tecnológicos, como é o da Saúde Digital. A telemedicina está alinhada com as tendências mundiais e é uma importante ferramenta de otimização da rede”, avaliou o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo.
O foco do projeto são as tele interconsultas entre o médico especialista do Hospital Albert Einstein e o médico assistente da Unidade de Saúde da Família dos municípios, com suporte diagnóstico e terapêutico. Serão atendidos pacientes que aguardam por consultas especializadas na fila de regulação.
No evento de lançamento, serão assinados os Termos de Adesão para entrega dos equipamentos – como notebooks e webcams –, que têm o objetivo de viabilizar a implantação de 19 pontos para telemedicina em Unidades Básicas de Saúde (UBS) na Região Sul do estado.
O novo projeto oferece sete especialidades clínicas: endocrinologia, neurologia, neurologia pediátrica, pneumologia, cardiologia, psiquiatria e reumatologia.
A continuidade da ação ocorrerá de forma presencial. Cada município passará pela fase de implantação do serviço, além da capacitação oferecida pela equipe de Saúde Digital da SES para uso apropriado das tecnologias.
“As equipes de Saúde Digital estarão à disposição dos 19 municípios da região para auxiliar na implementação deste importante serviço. Acreditamos que a telemedicina e a Saúde Digital têm muito a contribuir com o SUS em Mato Grosso”, acrescentou o secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da SES, Oberdan Lira.
Participarão das capacitações presenciais os profissionais da equipe de saúde da família dos municípios, como médico, enfermeiro, assistente administrativo, além da equipe da regulação municipal.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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