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Governo de MT retoma recuperação da Estrada do Moinho; obras estão com 70% de execução

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O trânsito na Avenida Archimedes Pereira Lima, a Estrada do Moinho, em Cuiabá, estará funcionando em uma única pista nos próximos dias, para que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) continue as obras de recuperação da via. Até o momento, aproximadamente 70% dos serviços já foram realizados.

As obras e o desvio serão realizados na pista sentido Tijucal – Boa Esperança, no trecho localizado entre a loja PMZ e a rotatória que dá acesso ao bairro Boa Esperança. O local foi sinalizado e o trânsito será desviado para a outra pista, que funcionará temporariamente com carros em fluxo e contrafluxo.

Essa intervenção é necessária devido à completa reconstrução do trecho, envolvendo a remoção de materiais antigos e a construção de uma nova base e camada asfáltica.

O trecho que está sendo restaurado pela Sinfra-MT compreende 4,5 quilômetros da Avenida, entre a rotatória do bairro Boa Esperança e a trincheira do Complexo Viário do Tijucal. O investimento por parte do Governo do Estado é de R$ 14,7 milhões. O objetivo é promover melhorias e proporcionar mais segurança para os motoristas e pedestres.

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Ainda serão executados os serviços de recuperação do pavimento entre a ponte sobre o Córrego do Moinho e a rotatória do Boa Esperança, a rotatória da Archimedes Pereira Lima com a Avenida Rui Barbosa (que dá acesso ao Jardim Universitário e Jardim Imperial) e uma adequação do retorno próximo ao Lua Morena.

O secretário adjunto de Obras Especiais, Isaac Nascimento, explica que a obra é realizada em trechos para diminuir o impacto sobre a população e o prejuízo para o comércio local.

Ao longo de toda a avenida, o trabalho é para reestruturar e implantar sistemas de drenagem, além de melhorias na base e sub-base, correção de defeitos e aplicação de um novo revestimento asfáltico. Em alguns trechos, são necessárias intervenções mais abrangentes.

A duplicação da Avenida Archimedes Pereira Lima foi planejada dentro do pacote de obras da Copa do Mundo de 2014. No entanto, a obra não foi totalmente concluída e apresentou diversos problemas no pavimento. Em julho de 2021, após diversas tentativas de resolver a questão, a Sinfra-MT rescindiu unilateralmente o contrato com a antiga empresa executora da obra e realizou uma nova licitação.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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