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Governo de MT entregou 1,5 mil cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza para famílias indígenas

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O Governo de Mato Grosso entregou 1.545 cestas de produtos alimentícios, kits de higiene e de limpeza para famílias indígenas, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). A ação faz parte do Programa SER Família Solidário, idealizado pela primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes.

As entregas, que se iniciaram no fim de abril e encerraram nesta quarta-feira (31.05), tiveram o apoio da Unidade de Ações e Atenção à Família (Unaf) e da Superintendência de Assuntos Indígenas da Casa Civil, com auxílio logístico da Defesa Civil. Foram beneficiadas famílias das etnias Boe-Bororo, Chiquitanos e Xavantes, em cerca de 35 aldeias, espalhadas por oito municípios: Rondonópolis, Poxoréo, Primavera do Leste, Vila Bela da Santíssima Trindade, Paranatinga, General Carneiro, Novo São Joaquim e Santo Antônio do Leverger.

“Agradeço a Deus em primeiro lugar pela oportunidade que temos de ajudar nosso povo. Gratidão às equipes que trabalham dedicadas a ajudar a cuidar dos nossos irmãos, uma missão que faço de coração. Logo, logo quero estar com eles, sinto muitas saudades. Fico feliz pelas equipes da Setasc, Unaf, Defesa Civil e superintendência de assuntos indígenas levarem além dos alimentos e kits de higiene e limpeza atenção, carinho, e ver de perto o que eles realmente precisam. Quero também destacar a sensibilidade do Governo de Mato Grosso, e agradecer ao governador Mauro Mendes pela confiança em nosso trabalho. Não fazemos nada sozinhos”, disse a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes.

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Novas entregas estão previstas para serem realizadas a partir do mês de junho, em outros municípios como Barão de Melgaço e Barra do Bugres. As visitas e entregas nas aldeias Xavante fazem parte de um extenso cronograma de ações realizadas pela Secretaria Adjunta de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva (Sacis), da Setasc.

A secretária de Assistência Social e Cidadania, Grasi Bugalho, lembra que, além da entrega das cestas, as famílias estão sendo cadastradas pelas equipes do Governo do Estado para que seja possível identificar melhor as necessidades de cada povo.

“Nosso objetivo é dar o melhor atendimento possível para essas famílias que necessitam, levando melhores condições de vida. Com o cadastramento, poderemos confrontar essas informações com as do SER Família Indígena, que são coletadas nos cadastros pelos municípios”, afirmou.

O cacique Cleber Rodrigues Meritororeo, da aldeia Meriborieda, da etnia Boe-Bororo, em General Carneiro, agradeceu a primeira-dama Virginia Mendes pela ação.

“Quero, de coração agradecer, não só esse momento, essa cesta que estamos recebendo, mas todo o trabalho que a gente vem acompanhando e que a gente sabe que a senhora está empenhada. A gente tem acompanhado esse trabalho social, e tem admirado muito tudo que é feito. Somente quem precisa sabe o quanto é valioso alguém que olhe para essas pessoas”, disse.

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Para o cacique Emílio, da aldeia Garças, também da etnia Boe-Bororo, o momento é de agradecimento à primeira-dama.

“Agradeço, em nome da minha pequena comunidade, todo esse trabalho que está sendo feito. A cesta chegou em boa hora, estávamos precisando, pois quando o mantimento de uma casa acaba, as outras ajudam, e logo acaba tudo. Então foi um bom momento”, completou.

O superintendente de Assuntos Indígenas da Casa Civil, Agnaldo Santos também agradeceu a primeira-dama Virginia Mendes por todo o apoio recebido para a realização das ações junto aos povos indígenas.

“Logo, se Deus quiser, nossa primeira-dama poderá vir aqui no território Merure, para inauguração da escola. Também quero agradecer a nossa secretária da Setasc, Grasi Bugalho, e todo o pessoal da Unaf pelo importante trabalho realizado”, concluiu.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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