MATO GROSSO
Criadores do Projudi e Entregas-MT participam de live da Seplag nesta terça-feira (06)
MATO GROSSO
O servidor público Leandro Lira, que desenvolveu o Processo Judicial Digital em nível Federal, conhecido como Projudi, e Edmar Augusto, que criou o Entregas-MT, solução de acompanhamento das entregas governamentais do Governo de Mato Grosso, são os convidados do bate-papo.
Os dois servidores impactaram no serviço público e foram premiados por suas criações inovadoras. Lira é analista de tecnologia na Anatel e conquistou o Prêmio Espírito Público em 2022. Augusto é gestor governamental da Seplag, em Mato Grosso, e foi premiado em 3º lugar no Concurso de Boas Práticas do Consórcio Brasil Central em 2020.
Para a gestora Governamental da Seplag, Flávia Pimenta, que fará a mediação da live, os servidores criaram sistemas importantes para o serviço público utilizando a sensibilidade para identificar os problemas e a dedicação. “Lira percebeu como vários problemas relacionados ao trâmite do processo judiciário seriam resolvidos se eles passassem a ter um formato eletrônico. Ele enxergou o problema, criou a solução e hoje o seu projeto informatizou todos os cartórios judiciais do País. Uma inovação simples, mas revolucionária”.
“Após anos de dedicação profissional, investimento pessoal e algumas portas fechadas, Edmar apresentou o sistema que ele próprio desenvolveu ao governador. Teve reconhecimento e, hoje, atua com uma equipe focada em executar o sistema. Ele representa a concretização do sonho de muitos servidores de ter seu trabalho respeitado e admirado pelo chefe do executivo estadual”, conclui Pimenta.
Os interessados em acompanhar o bate-papo podem acessar por meio do Google Meet ou pelo YouTube da Seplag.
Os servidores que participarem da live terão direito à certificação emitida pela Escola de Governo. Para isso, é necessário fazer a inscrição através do link até às 15h de hoje (05.06) e preencher a lista de presença que será enviada ao fim da transmissão.
Projudi: dinamização do Poder Judiciário
A criação do Projudi surgiu quando Lira ainda cursava, simultaneamente, Direito e Ciências da Computação em universidades públicas de Campina Grande, no interior da Paraíba. Ao enxergar a dificuldade de processos que dependiam do meio físico em papel e de deslocamentos para consulta, o então estudante teve a ideia de desenvolver um sistema virtual para dinamizar o Poder Judiciário.
Com o apoio do professor e juiz, Antônio Silveira Neto, e de um colega do curso de tecnologia, André Luís Cavalcanti Moreira, a ferramenta saiu do papel e, em alguns anos, se tornou o primeiro software do tipo no Brasil implantando em larga escala em 20 estados.
O Projudi reduziu em cinco meses o tempo médio de processos em Mato Grosso, por exemplo, de acordo com análise do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Antes, era necessário em torno de 180 dias para que uma petição inicial fosse a julgamento. Com a ferramenta, o tempo passou a ser de 33 dias.
Entregas-MT: rapidez e facilidade em informações de entregas
Diante das dificuldades de obter registros de cada órgão do Governo de Mato Grosso relacionadao a entregas, convênios e parcerias, o gestor da Seplag, Edmar Vieira, desenvolveu uma solução tecnológica para coleta, armazenamento e acompanhamento dessas informações, o Entregas-MT.
Além da possibilidade de filtrar as informações por múltiplas classificações, o interessado consegue acessar rapidamente a contribuição de cada parceiro, seja o Governo Federal, Municipal ou entidade civil, ou de autor de emendas parlamentares para viabilização das entregas.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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