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FERIADÃO

Corpus Christi: movimento de automóveis na BR-163 começa subir nesta quarta-feira

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MATO GROSSO

O feriado prolongado de Corpus Christi de 2023 começa a impactar no tráfego da BR-163/MT a partir desta quarta-feira (7 de junho) com o aumento do fluxo de veículos de passeio e redução na presença das carretas e caminhões. Essa é uma característica comum no trecho entre Itiquira e Sinop, onde a rodovia é administrada pela Concessionária Nova Rota do Oeste. Com o período mais seco, é importante ficar atento à fumaça e incidência de queimadas às margens da rodovia.

De acordo com a previsão de tráfego da Nova Rota, o fluxo de automóveis será intenso em três dias do ‘feriadão’. Nesta quarta-feira, quando iniciam as programações para aproveitar a folga, o aumento estimado é de 28%. O crescimento na presença dos veículos de passeio na rodovia continua acima do normal nesta quinta-feira (8 de junho) chegando até 20% a mais que em dias normais. Já o domingo (11 de junho), último dia de feriado e quando as pessoas retornam para casa, deve ser a data com maior intensidade no fluxo, com 32% automóveis a mais.

Com relação aos veículos de carga, a maior redução no movimento está prevista para a quinta-feira (-12%) e domingo (-6%). No restante dos dias, não haverá uma alteração considerável, segundo a previsão da Concessionária.

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Vale destacar que apesar da diminuição do fluxo de veículos de carga na BR-163, a rodovia segue com intensa presença de carretas e caminhões, uma característica marcante do trecho sob concessão. Desta forma, a Nova Rota do Oeste alerta aos condutores de veículos de passeio que redobrem a atenção, respeitem a sinalização e sigam a legislação de trânsito.

Seca e queimadas – A gerente de Operações da Nova Rota do Oeste, Bárbara Natane, lembra que o período seco em Mato Grosso é marcado por focos de queimadas, interferindo na segurança viária. Desta forma, os motoristas não devem descartar lixo na rodovia, especialmente embalagens de vidro, metal e bitucas de cigarros. Esses materiais podem originar incêndios.

Ao trafegar pela rodovia e identificar incidência de fumaça e/ou fogo, o condutor deve estacionar em local seguro. Não é recomendado atravessar regiões com focos de queimadas e visibilidade prejudicada. A gerente orienta ainda aos condutores para que não tentem de controlar as chamas por conta própria.

“Ao identificar fogo ou fumaça no trecho sob concessão, o condutor pode entrar em contato com a Nova Rota do Oeste pelo 0800 065 0163 ou avisar em uma das nossas bases. As equipes são treinadas para adotar as medidas cabíveis para as situações existentes e acionar o Corpo de Bombeiros, quando necessário. Não é recomendado que os motoristas tentem controlar as chamas”, comenta.

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Cuidados e precaução –  Bárbara Natane lembra ainda que temos um trecho da rodovia em obras e operação de tráfego em ‘Pare e Siga’. Por isso, é importante dispor de itens básicos, como água e alimento, caso seja necessário esperar por alguns instantes para percorrer viagem.

“Esses itens são importantes para toda e qualquer viagem. É sempre bom estar precavido. Pedimos ainda que os motoristas tenham calma e paciência na rodovia, respeitem a sinalização de obras e as orientações repassadas por quem está trabalhando na rodovia”, finaliza.

Se precisar, chame a Nova Rota – As equipes operacionais da Nova Rota do Oeste estão presentes ao longo de todo o trecho sob concessão para prestar todo o auxílio necessário aos usuários.  O suporte pode ser acionado via 0800 065 0163, que funciona 24 horas por dia.

Além de solicitar atendimento, neste canal de contato os motoristas podem obter informações momentâneas sobre as condições de tráfego, intervenções na rodovia, condições climáticas, entre outros.

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MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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