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MT Hemocentro celebra Dia Mundial de Doação de Sangue com homenagens a voluntários

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Os voluntários do MT Hemocentro celebraram o Dia Mundial de Doação de Sangue com um gesto de solidariedade ao próximo. Nesta quarta-feira (14.06), os doadores que passaram pelo local foram homenageados pelo banco de sangue público.

Doador de sangue há 25 anos, o servidor público do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Marcelo Augusto, de 61 anos, afirmou que a solidariedade é uma virtude necessária a todas as pessoas.

“Estou muito feliz em estar aqui prestando minha colaboração. É gratificante ter a oportunidade de ajudar quem precisa. Aproveito para pedir para aqueles que já são doadores ou que pretendem ser para que compareçam ao MT Hemocentro, porque fazer o bem faz bem pra gente também”, comentou.

Feliz em fazer parte da história de centenas de pessoas que já ajudou a salvar ao longo de 10 anos como doador de sangue, o comerciante Pedro Paulo da Silva, de 61 anos, contou que se sente leve e grato após cada doação que faz. “O beneficiado sou eu também ao doar com amor e de coração. A gente sai daqui leve e agradecido, sabendo que doou o tempo em prol do próximo voluntariamente, sem saber a quem”, disse.

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O síndico Ageu da Silva, de 54 anos, e o motorista da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), Antônio Francisco, de 44, classificam a doação como privilegio. “Sabemos que uma doação salva até quatro vidas e é uma honra poder contribuir”, destacou Antônio.

Durante a manhã desta quarta-feira, os doadores voluntários foram homenageados com a entrega de brindes, bolos de pote, e puderam apreciar a apresentação da banda musical do Corpo de Bombeiros.

“Os doadores merecem as mais lindas homenagens, pois são pessoas fundamentais para nossa missão de salvar vidas. Com esse singelo gesto, nós externamos nosso agradecimento a todos eles”, disse a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela.

Como doar sangue
Para agendar a doação de sangue na sede do MT Hemocentro, basta acessar o Sistema de Agendamento do MT Hemocentro neste link. O voluntário também pode agendar as doações pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, ligação ou mensagem) ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 211 e 221.

O banco de sangue funciona regularmente de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 17h30, e fornece o atestado de comparecimento ao doador. Para quem compareceu e, por algum motivo, não pode doar, a unidade também fornece um comprovante de comparecimento para justificar a falta no trabalho.

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No interior do estado, as doações podem ser feitas nas Unidades de Coleta e Transfusão, localizadas nos seguintes municípios: Juína, Juara, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sinop, Porto Alegre do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sorriso.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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