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Procon-RJ notifica empresa por ingressos em show de Taylor Swift
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O Procon-RJ notificou, nesta terça-feira (13), a empresa Tickets For Fun (T4F), organizadora do show da cantora norte-americana Taylor Swift, após vários recebimentos de denúncias de consumidores. Os fãs da atração internacional alegam que revendedores não autorizados compraram uma grande quantidade de ingressos, impossibilitando a venda para os demais consumidores. O evento está agendado para os dias 18 e 19 de novembro, no Estádio Nilton Santos (Engenhão), na zona norte do Rio.
O site da T4F informava que para realizar a compra dos ingressos, os consumidores poderiam se dirigir aos pontos físicos de venda, ou através do site da organizadora, mas os ingressos se esgotaram rapidamente. Ainda há relatos que estes ingressos estariam sendo revendidos em sites não oficiais por valores muito acima do praticado anteriormente.
Ao notificar a empresa, o Procon-RJ quer saber de que maneira se deu a organização das filas virtuais, a limitação do número de ingressos comprados por pessoa, além das medidas adotadas a fim de impedir que os ingressos sejam comprados para revenda. “O Código de Defesa do Consumidor garante o direito a um serviço seguro e eficiente, sendo vedada qualquer tipo de vantagem manifestamente excessiva”, esclareceu.
Explicações
O presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, disse que busca entender as medidas tomadas pela empresa para que os ingressos não sejam monopolizados por cambistas. “[Os revendedores não autorizados] não garantem qualquer segurança ao consumidor, além de revenderem por preços exorbitantes. Caso alguma irregularidade seja comprovada, abriremos processo administrativo”.
A Tickets For Fun terá até 10 dias para apresentar esclarecimentos ao Procon. Caso tenham ocorrido violações ao direito do consumidor, será aberto um processo administrativo que poderá resultar na aplicação de multa que pode chegar a R$ 13 milhões.
Em princípio, o show da cantora Taylor Swift seria realizado apenas no dia 18 de novembro no Rio de Janeiro e nos dias 25 e 26 do mesmo mês em São Paulo. Os problemas ocorridos e a grande procura por ingressos levou a empresa organizadora do evento a colocar espetáculos extras. O Estádio do Engenhão terá também a apresentação de Taylor Swift no dia 19 de novembro. Em São Paulo, o show no Alianz Parque terá um dia extra, no dia 24.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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