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Rio e Penedo-AL são candidatas à Rede de Cidades Criativas da Unesco

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Comitê composto pelos ministérios do Turismo, Cultura e Relações Exteriores e pela Comissão Nacional para a Unesco no Brasil selecionou na quinta-feira (22) as cidades do Rio de Janeiro e Penedo, em Alagoas, como candidatas a integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco. A capital fluminense foi indicada por sua vocação na área da literatura, e o município alagoano, como cidade criativa do cinema. 

As duas cidades serão avaliadas pela Unesco, que é o órgão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. O objetivo é favorecer a cooperação entre cidades que consideram a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento sustentável, em seus aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais. Ao aderir, as cidades se comprometem a compartilhar boas práticas e a desenvolver parcerias para promover as indústrias da cultura e da criatividade no âmbito de seus planos de desenvolvimento urbano.

O comitê que selecionou as candidatas buscava indicar duas cidades brasileiras em duas categorias diferentes entre as sete que são contempladas na rede: Artesanato e Artes Populares; Cinema; Design; Gastronomia; Literatura; Artes Midiáticas – Comunicação e Mídia; e Música. 

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Foram considerados critérios como alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU; história e o patrimônio da cidade; integração com outras áreas criativas; viabilidade financeira; capacidade do município em contribuir com a Rede; e engajamento de autoridades municipais na candidatura. 

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, destacou a relevância do Brasil para o projeto como um dos países mais presentes na rede colaborativa. “O Brasil é o terceiro país com mais cidades criativas na Rede, tendo 12 municípios já agraciados com o título e ficando atrás apenas da China e da Itália. Estamos orgulhosos de tantas candidaturas que chegaram aos nossos técnicos e parabenizamos a todos, em especial às duas cidades selecionadas, pelo empenho em mostrar o potencial criativo do nosso país”, disse, segundo sua assessoria de imprensa. 

A última vez que o Brasil apresentou candidaturas à Rede foi em 2021, quando foram indicadas as cidades de Campina Grande (PB) e Recife (PE), e ambas foram reconhecidas como Cidades Criativas de Artes Midiáticas e da Música, respectivamente.

Além delas, as outras dez que representam o Brasil na Rede são: Belém (PA), Florianópolis (SC), Paraty (RJ) e Belo Horizonte (MG), na categoria de Gastronomia; Brasília (DF), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE), na categoria de Design; Salvador (BA), em Música; Santos (SP), no Cinema; e João Pessoa (PB), como Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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