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Gugu: entenda reviravolta no caso que pode reconhecer bissexualidade do apresentador

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O caso do espólio do apresentador Gugu Liberato ganhou uma ‘virada de mesa’ nesta quinta-feira (29.06). Segundo informações publicadas no Diário Oficial, a bissexualidade do apresentador nunca esteve tão perto de ser legalmente reconhecida.

Isto porque o cozinheiro Thiago Salvático, que briga para ter reconhecida na Justiça uma união estável com ele, conseguiu que o processo movido por Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos do apresentador, fosse suspenso.

A decisão foi da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, e o movimento da defesa do cozinheiro faz com que a análise do pedido de Rose seja imediatamente suspenso pela corte em que foi empreitada.

Segundo informações do colunista Valmir Moratelli, da Veja, ela seria ouvida na próxima segunda-feira, 03.07, na ação que corre em segredo de justiça, mas a oitiva está suspensa. A decisão cabe recurso.

A magistrada ainda define que as duas ações de pedido de união estável sejam julgadas juntas. “O exame da tese jurídica deduzida no recurso especial (fumus boni iuris) revela, em juízo típico de tutela provisória, ser plausível a existência de conexão de causas, de modo que as ações de reconhecimento de união estável relativas a períodos coincidentes, ainda que parcialmente, devem, sempre que possível, ser processadas e julgadas de maneira conjunta. Essa providência tem por finalidade evitar a prolação de decisões conflitantes a respeito da mesma questão, especialmente diante da impossibilidade de reconhecimento de união estáveis concomitantes no direito brasileiro”, afirma.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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