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Destaques do atletismo competem no Troféu Brasil em Cuiabá; confira principais nomes

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O 42º Troféu Brasil Interclubes Loterias Caixa de Atletismo, que ocorre de quinta-feira (06.07) a domingo (09.07), no Centro Olímpico de Treinamento (COT) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, será disputado pelos melhores atletas do país. Dentre os destaques, estão o velocista Paulo André (P.A), o medalhista olímpico Alison dos Santos (Piu), o recordista de arremesso de peso, Darlan Romani, Almir Júnior e outros atletas mato-grossenses.

Realizada pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), com o patrocínio do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), a competição é uma oportunidade para os atletas tentarem os índices exigidos ou somar pontos para o Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, que acontece em agosto, e os Jogos Olímpicos de Paris-2024, na França.

O evento, considerado o principal entre equipes da América Latina, também será seletivo para o Campeonato Sul-Americano de Atletismo, que será disputado de 28 a 30 de julho, em São Paulo. Todos os ganhadores das provas individuais (masculinas e femininas) do Troféu Brasil serão chamados para compor a seleção brasileira na disputa do Sul-Americano.

Ao todo, 720 atletas de 116 clubes competem em Cuiabá por medalhas, sendo 406 no masculino e 314 no feminino.

Os primeiros a competir serão os atletas de marcha atlética, cujas atrações são Caio Bonfim, no masculino, e Erica Sena, no feminino. A prova abre o Troféu Brasil, na quinta-feira (06.07), às 6h, com percurso de um quilômetro na Avenida Parque do Barbado, nas proximidades do COT da UFMT.

No primeiro dia de competições, o público já poderá acompanhar também a prova mais rápida do atletismo, os 100 m rasos, pela qual compete Paulo André Camilo de Oliveira, também conhecido pela sigla PA. O velocista olímpico participou do reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo, em 2022, e busca o hexacampeonato no Troféu Brasil em Cuiabá.

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Outra estrela do atletismo que estará na capital mato-grossense é o carismático Alison dos Santos, o Piu. Campeão mundial, recordista sul-americano e medalhista de bronze nas Olimpíadas de Tóquio, o atleta compete nas provas de 400 m e 400 m com barreiras.

O desempenho em Cuiabá também será decisivo para Darlan Romani, que faz parte da elite mundial do arremesso de peso. O atleta é campeão mundial indoor do arremesso do peso e recordista sul-americano da especialidade e disputará a sua primeira competição de 2023 tendo como um dos seus principais adversários o atual líder do ranking nacional, Welington Morais.

Treinando atualmente em Portugal, o mato-grossense Almir Júnior espera contar com a torcida em casa para vencer e ainda quebrar os recordes brasileiros e sul-americanos no salto triplo. O atleta, que começou a treinar em Peixoto de Azevedo (MT), competiu nas Olimpíadas de Tóquio e hoje é um dos favoritos da prova.

Outros destaques mato-grossenses

Mais de 40 atletas representam oito clubes de Mato Grosso no Troféu Brasil de Atletismo, em Cuiabá. Grande parte é contemplada com Bolsa Atleta do programa Olimpus promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). Confira.

Um dos destaques é o atleta Wendell Jerônimo, que compete nas provas de 10000 m e 5000 m, representando a Associação de Corredores de Rua de Lucas do Rio Verde. Campeão brasileiro, sul-americano e pan-americano de Cross Country (10 km), Wendel é hoje uma das grandes promessas do atletismo em Mato Grosso.

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Líder do ranking brasileiro no salto em distância de 2023 e recordista sul-americana na categoria Sub-23, Lissandra Maysa Campos é uma grande atração da competição. A atleta de Nossa Senhora do Livramento (MT) representa o Instituto Vicente Lenílson, de Cuiabá, e é uma das favoritas em sua prova.

Outro destaque é o jovem Arthur Curvo, atual campeão na prova de lançamento de dardo no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Sub-20. Filho de um sitiante em Santo Antônio de Leverger (MT) começou sua trajetória esportiva aos 13 anos e, hoje, aos 18, acumula títulos em diversos campeonatos nacionais e internacionais. Arthur representa a Associação Atlética Banco do Brasil, de Cuiabá.

Os atletas da Associação Sorrisense de Atletismo também podem brigar por bons resultados. O clube de Sorriso (MT) conta com nove atletas no Troféu Brasil, dentre as quais estão Isabelle Cristina de Almeida, tricampeã no Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub-23 em 2022, e Mirieli Estaili Santos, campeã no Troféu Brasil de 2018. Isabelle compete nas provas de 1500 m, 400 m, 800 m e revezamento 4×100 m; e Mirieli nas provas de revezamento 4×100 m e salto triplo.

E de Barra do Garças (MT) vem os demais destaques mato-grossenses no Troféu Brasil. A Associação de Atletismo da cidade traz, além de outros sete atletas, o jovem Jânio Varjão, medalhista em importantes competições nacionais e internacionais, que já liderou o ranking brasileiro na prova de 1500 m e compete ainda na de 800 m.

Além desses, os demais atletas mato-grossenses representam ainda os clubes: Associação de Moradores do Bairro Jerusalém, Associação de Pais e Amigos do Desporto de Araputanga, Instituto Águias e Associação Varzea-grandense de Atletismo.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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