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Amiga de Zé Celso diz que seu estado de saúde é grave, mas estável

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A médica e atriz Luciana Domschke, que acompanha o diretor e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (Zé Celso), 86 anos, disse que está mantendo contato com a equipe que assiste o artista e que seu estado de saúde é estável, mas exige observação e cuidados devido à inalação de fumaça.

Segundo ela, o caso é grave. Ele teve 53% do corpo queimado. O artista está internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, após um incêndio ter atingido o apartamento em que morava, na madrugada dessa terça-feira (4).

“Ele está estável, lutando, tendo bastante suporte, está sedado, entubado, com ventilação mecânica, algumas drogas auxiliando a manter os dados vitais dentro da normalidade. Apesar de bastante grave, queremos que vocês consigam profundamente acreditar na capacidade do Zé de superar isso. Ele tem força e vontade de viver suficiente para sair dessa”, disse a médica em um vídeo publicado na rede social do Teatro Oficina.

Hospital

O Hospital das Clínicas anunciou que não tem autorização para passar nenhuma informação sobre o estado de saúde dos pacientes.

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O Teatro Oficina Uzyna Uzona é um grupo fundado por Zé Celso em 1958 e uma das companhias mais longevas do Brasil, tendo também uma grande atuação política. Desde 1961, o grupo ocupa um prédio localizado no bairro do Bixiga, no centro de São Paulo.

A edificação foi tombada pelo Conselho do Patrimônio Cultural. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o tombamento vai além do espaço físico do imóvel e resguarda também o ambiente de criação artística, reconhecendo o valor das práticas desenvolvidas.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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