MATO GROSSO
CRO-MT na luta pelo cumprimento do piso salarial da Odontologia
MATO GROSSO
Nesta sexta-feira, dia 14 de julho, encerra-se a votação participativa nas proposições para o Plano Plurianual (PPA), que define as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para os próximos 4 anos e que pode estabelecer as prioridades políticas e orçamentárias do governo para a equipe da Odontologia, formada por Cirurgiões-Dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal e em prótese dentária.
O CRO-MT bem como os demais Conselhos Regionais de Odontologia e o Conselho Federal apoiam a proposta de Política Pública que garanta, efetivamente, o cumprimento do piso salarial do Cirurgião-Dentista, previsto na Lei Federal n° 3.999/61.
“O Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso apoia essa proposta e tudo que for para o bem da Odontologia” frisou a presidente do CRO-MT Dra. Wânia Dantas que complementou convidando os colegas cirurgiões-dentistas para que votem na enquete aberta no site Brasil Participativo. “É hora de nos mobilizarmos e valorizarmos a categoria”, concluiu a gestora.
Atualmente, para que o direito já previsto em lei do Cirurgião-Dentista seja de fato cumprido, o CFO e os CROS necessitam realizar diversas ações judiciais e políticas.
É necessário que a Lei Federal n° 3.999/61 seja cumprida, tratando o Cirurgião-Dentista com a prioridade que merece, inclusive para a efetivação do programa Brasil Sorridente – Política Nacional de Saúde Bucal.
A união da classe odontológica é fundamental nessa luta. E, uma Odontologia valorizada e respeitada resulta em uma saúde bucal melhor para todos. Profissional da Odontologia, vote e garanta a oportunidade de fazer valer a nossa luta pelo Piso Salarial da Odontologia.
PISO SALARIAL É NOSSO DIREITO!
Sobre a proposta:
O Governo Federal do Brasil promoveu a participação colaborativa a fim de incentivar a sociedade na elaboração do Plano Plurianual (PPA).
As cincos propostas mais votadas serão apresentadas durante o 3° Fórum Interconselhos, que acontecerá em agosto, em Brasília/DF, na presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros(as).
ASCOM / Pres do CRO-MT, Dra Wânia Dantas


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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