POLÍCIA
Região metropolitana de Cuiabá está há 12 dias sem registrar homicídios
POLÍCIA
Levantamento da Polícia Civil aponta que a região metropolitana de Cuiabá está há quase 12 dias, sem o registro de mortes violentas. Ou seja, no período de 1º a 14 de julho foi registrado um homicídio na região atendida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que compreende a Capital, Várzea Grande, Acorizal e Nossa Senhora do Livramento. No mesmo período correspondente do ano passado, a DHPP registrou 12 homicídios.
No acumulado deste ano, foram registrados 49 homicídios em Cuiabá e Várzea Grande, uma média de oito por mês.
Em anos anteriores, conforme a série histórica analisada pela unidade especializada, a partir de 2010, o mês de julho com menor número de mortes violentas na região metropolitana da Capital foi em 2018, com cinco homicídios, e o julho com mais registros foi em 2015, quando a DHPP atendeu 45 homicídios.
Para o diretor Metropolitano da Polícia Civil, delegado Wagner Bassi Jr., o trabalho de investigações qualificadas efetuado pela DHPP colabora diretamente para o resultado, com um sólido inquérito policial que se reflete em condenações dos autores dos crimes.
“A DHPP tem uma equipe qualificada e empenhada no trabalho investigativo para coletar elementos que subsidiam as investigações e dão robustez ao inquérito e no bojo da persecução penal se reflete em prisões mantidas e condenações”, destaca o diretor.
O delegado titular da DHPP, Marcel Gomes de Oliveira, lembra que a unidade policial criou uma força-tarefa para atuar na identificação dos autores de homicídios ocorridos a mando de facções criminosas, o que resultou em diversas operações com prisões, todas mantidas pela Justiça.
“O esforço e comprometimento das equipes em esclarecer crimes violentos e que causam insegurança à população resultaram em investigações bem-sucedidas, com o combate eficaz contra facções, por exemplo, dando uma resposta à altura aos crimes praticados”, pontua o delegado citando entre as operações realizadas nos últimos meses, a Kalyptos, que desvendou o desaparecimento e assassinato de quatro maranhenses em Cuiabá.

A investigação sobre a morte dos quatro rapazes de uma mesma família, que desapareceram em maio de 2021 na Capital, levou a DHPP a realizar um intenso trabalho investigativo, inclusive em outros estados, para esclarecer como e porquê os trabalhadores foram assassinados. As mortes de Tiago Araújo, Paulo Weverton Abreu da Costa, Geraldo Rodrigues da Silva, e Clemilton Barros Paixão foram ordenadas por uma facção, que determinou um ‘tribunal do crime’ porque julgou que as vítimas pertenciam a um grupo rival e, desta forma, resolveu assassinar os rapazes – dois irmãos, um cunhado e um amigo.
Foram indiciados oito envolvidos nos crimes, que respondem perante a Justiça por sequestro, homicídios qualificados, ocultação de cadáver e integração de organização criminosa.
Confira a estatística de julho (2010 a 2023)
Jul/10 – 19 homicídios
Jul/11 – 33 hom
Jul/12 – 26 hom
Jul/13 – 20 hom
Jul/14 – 24 hom
Jul/15 – 45 hom
Jul/16 – 18 hom
Jul/17 – 15 hom
Jul/18 – 05 hom
Jul/19 – 13 hom
Jul/20 – 15 hom
Jul/21 – 07 hom
Jul/22 – 12 hom
Jul/23 – 01 hom
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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