MATO GROSSO
Diretores da rede estadual afirmam que escolas estão preparadas para volta as aulas
MATO GROSSO
O retorno das aulas do ano letivo de 2023, nas 667 escolas da Rede Estadual de Educação de Mato Grosso, começou na última terça-feira (18.07) e segue até esta sexta-feira (21), quando termina o recesso escolar de julho.
A diretora regional de Ensino de Rondonópolis, Andreia Cristiane de Oliveira, garantiu que as unidades foram preparadas para o retorno dos estudantes e avalia como positiva as ações de volta às aulas na região.
“Os professores demonstraram entusiasmo em retornar à sala de aula e retomar suas atividades educativas. Eles planejaram cuidadosamente o desenvolvimento de seus planos de aula, buscando proporcionar aos estudantes uma experiência de aprendizagem enriquecedora e estimulante”, afirmou.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, visitou a Escola Estadual Filogônio Corrêa, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá, nesta quarta-feira (19), e deu as boas-vindas aos estudantes e aos trabalhadores da Educação.
“Após as férias, é sempre um momento especial quando pais, alunos e educadores compartilham a expectativa de um novo período de aprendizado e crescimento pessoal, reencontrando amigos ou conhecendo novos colegas não apenas aqui nesta escola, mas, em todas as unidades da rede”, disse o secretário.
Em Várzea Grande, a diretora regional de Educação do polo, Maria Denise Souza Carvalho, também visitou escolas e disse que a recepção aos estudantes foi marcada por uma atmosfera muito positiva.
“Os gestores escolares se dedicaram a preparar um ambiente acolhedor e receptivo para receber a todos, criando espaços de diálogo e integração entre a comunidade escolar já no primeiro dia de aula do semestre”, pontuou.
A volta às aulas também significou o reencontro dos estudantes com os profissionais que são essenciais no cotidiano escolar, como os gestores e coordenadores, técnicos de apoio, monitores de pátio, técnicos administrativos e demais trabalhadores da educação no Polo Regional de Pontes e Lacerda.
“Todos se uniram em prol do bem-estar dos estudantes, garantindo o pleno funcionamento das escolas já no primeiro dia de aula”, contou a diretora Andréa de Andrade Bretas Guimarães.
No Polo Regional de Tangará da Serra, o diretor Saulo Scariot avaliou que o semestre que se inicia será importante para o futuro dos alunos nas séries finais, em razão do momento de preparação para o Enem 2023.
Para ele, “essa retomada pedagógica é de extrema importância para que os estudantes possam aprimorar ainda mais os seus conhecimentos”. Ele lembrou que os estudantes terão a oportunidade de revisar e aprofundar os conteúdos aprendidos e se prepararem para os desafios que virão adiante, inclusive o Enem, em novembro”.
Em todas as 14 Diretorias Regionais de Educação, 338 mil estudantes retornam às aulas nesta semana para mais um semestre letivo.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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