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Corpo de Bombeiros de Mato Grosso integra missão humanitária no Canadá

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) integra a missão humanitária do Governo Federal em apoio ao combate aos incêndios florestais que atingem o Canadá desde março. Três bombeiros embarcaram na manhã desta sexta-feira (21.07) para o país norte-americano.

“Devido aos investimentos realizados pelo Governo de Estado, Mato Grosso se tornou referência no combate aos incêndios florestais no Brasil. Com esses recursos, compramos viaturas e equipamentos, e capacitamos nossos bombeiros, garantindo a preservação do meio-ambiente. Enviamos bombeiros para o Canadá porque sabemos que nosso efetivo atual é mais do que suficiente para o combate aos incêndios em Mato Grosso”, disse o comandante-geral dos Bombeiros, Alessandro Borges.

O soldado Wender Ferreira Marques, de Cuiabá, é dos bombeiros de Mato Grosso que embarcaram nesta sexta-feira e foi escolhido pelo Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) para integrar a missão. Ele trabalha na corporação há oito anos e possui diversos cursos de especialização em incêndios florestais, além de ter também atuado no combate ao fogo no Pantanal em 2020.

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“Representar Mato Grosso nesta missão é uma honra. Ao longo de quase 10 anos a corporação me proporcionou experiências que foram fundamentais para combater o fogo no Estado e que agora serão essenciais para ajudar o Canadá. A situação por lá é crítica e é meu dever como bombeiro militar ajudar todos que precisam”, afirmou o soltado.

Além de Ferreira, outros dois bombeiros militares também foram indicados pela Força Nacional de Segurança Pública (FNSP): o subtenente Jairo Demori, de Sorriso, e o segundo sargento Rivanei Alves de Araújo, de Barra do Garças.

Ação nacional

A mobilização foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quarta-feira (19) e é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, com apoio dos Ministérios da Defesa, dos Transportes e da Fazenda, e Ligabom.

Mais de 100 especialistas de todo território brasileiro participam da missão. São profissionais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e Ministério da Justiça e Segurança Pública, além de 20 bombeiros militares de 18 Corpos de Bombeiros no Brasil.

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A missão ocorrerá nos estados de Alberta, British Columbia, Quebec e Saskatchewan. Os bombeiros militares e demais profissionais permanecem no país até o 24 de agosto.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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