MATO GROSSO
Iniciativa contemplada em edital da Secel atrai produções audiovisuais para Poxoréu
MATO GROSSO
A Film Comission realiza o mapeamento e difusão dos cenários urbanos e rurais, elencando os patrimônios históricos e naturais da região. O projeto também atua na relação com prestadores de serviços que podem dar suporte a eventuais produções.
De acordo com a superintendente de Economia Criativa na Secel, Keiko Okamura, o projeto Rio dos Bororos Film Commission promove o crescimento do setor audiovisual, ao mesmo tempo em que impulsiona a economia local, criando oportunidades de trabalho.
“A indústria audiovisual abrange uma variedade de profissionais e desempenha um papel crucial na geração de renda e no desenvolvimento sustentável. Além dos atores, diretores e produtores, há também maquiadores, eletricistas, motoristas e uma gama de prestadores de serviços nas áreas de alimentação e hospedagem, que são fundamentais para o funcionamento da produção cinematográfica”, explica.
Desde o segundo semestre de 2022, a organização atua, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Poxoréu, atraindo, incentivando e dando assistência às produções audiovisuais.
Dentre os empreendimentos de audiovisual em fase de produção no município está o curta-metragem Meu Querido Diamante, com roteiro e direção de Wanderson Lana, e produção de Kayra Ribas e Danilo Carvalho. A equipe fez a captação de imagens recentemente.
“Fomos muito bem recebidos pela equipe da Film Commission, que nos deu todo o suporte para a produção de filmagens. Acho que esta é uma iniciativa que poderia abranger todas as cidades do Estado”, disse o cineasta.
Outra iniciativa de impacto é o ‘Jovem Cineasta’, projeto que conta com o apoio do Ponto de Cultura Centelha de Luz da Missão Salesiana de Mato Grosso. Durante os próximos meses, sempre aos sábados, os alunos vão conhecer as principais técnicas da produção audiovisual no Centro Juvenil de Poxoréu.
Também atendido pela Rio dos Bororos está o filme ‘Ganância’, que já está em fase de captação de recursos. De autoria do ator e diretor Roberto Rowntree, a história que se passa nos garimpos de Poxoréu será produzida por Pablo Loureiros, da Animal Filmes, do Rio de Janeiro.
Da mesma forma, embarca no mundo do cinema a equipe da Associação Partilhar, que ganhou da Editora Ática os diretos de adaptação do clássico livro da Coleção Vagalume ‘Cem Noites Tapuias’. O sucesso da literatura se passa em Poxoréu, envolvendo garimpeiros, indios xavantes e bororos na década de 60.
De acordo com o jornalista e diretor executivo da Rio dos Bororos Film Commission, Nides de Freitas, o momento do cinema brasileiro é muito oportuno para a estratégia.
“Temos a Lei Paulo Gustavo, que é uma iniciativa histórica de incentivo ao cinema e a capacitação para a cultura de forma inédita e inclusiva. É preciso que cada cidade se descubra e se veja nas telas como parte de um processo de desenvolvimento criativo. O que nosso projeto está alcançando parece inédito, mas descobrimos que isso já aconteceu em outros momentos da história do cinema nacional”, informa.
Os contatos com a Rio dos Bororos Film Commission podem ser feitos por telefone (Whatsapp 66 99983-2674) ou pelo e-mail riodosbororosfilmcommission@gmail.com.
O que é uma film commission
A organização atrai e incentiva produções audiovisuais na região em que atua. Dentre suas principais atividades está o apoio na operação e na logística das gravações.
Além de dar suporte e fomentar o desenvolvimento da indústria cinematográfica, a instalação de uma Film Commission ajuda na geração de emprego, agregação de valor ao patrimônio local, incentivo ao turismo e exposição do comércio local.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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