MATO GROSSO
Primeiras-damas de MT e Água Boa anunciam edição do Casamento Abençoado no Vale do Araguaia
MATO GROSSO
A região do Araguaia recebe, em setembro, a 2ª edição do projeto Casamento Abençoado, idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes. Essa será a 1ª etapa regional, tendo como polo o município de Água Boa (distante 735 km de Cuiabá) e envolvendo 18 municípios. As inscrições estão abertas até o dia 31 de julho no Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) dos municípios participantes.
Conforme o cronograma, a cerimônia será realizada no dia 16 de setembro e terá participação de outros 17 municípios: Cocalinho, Nova Xavantina, Campinápolis, Novo Santo Antônio, Querência, Gaúcha do Norte, Ribeirão Cascalheira, Bom Jesus do Araguaia, Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada, Nova Nazaré, Novo São Joaquim, São Félix do Araguaia, Luciara, Santa Cruz do Xingu, São José do Xingu e Araguaiana.
O Casamento Abençoado foi realizado pela primeira vez no Estado em outubro de 2021. De acordo com a primeira-dama Virginia Mendes a finalidade da celebração é, além de regularizar a situação civil dos casais de baixa renda, promover o fortalecimento da instituição familiar.
Virginia Mendes agradeceu o apoio da primeira-dama de Água Boa pelo trabalho realizado na região com as primeiras-damas dos municípios vizinhos.
A primeira-dama de Água Boa, Juliana Kolankiewicz, falou da alegria de ser o município polo e agradeceu à primeira-dama do Estado por todo o suporte nos preparativos: “É uma grande honra fazer parte de um projeto tão grandioso. A primeira-dama Virginia Mendes nos confiou essa missão e com todo o suporte da Unaf e da Setasc tenho certeza que será o evento dos sonhos. Quero agradecer a todos os municípios do Vale do Araguaia que participarão desse evento que ficará marcado na história de Água Boa e região, e também todo o apoio que o prefeito Mariano tem nos dado”.
Todos os trâmites necessários estão sendo organizados para que o grande dia aconteça em 16 de setembro. O projeto conta com o apoio do Governo de Mato Grosso, que tem por premissa promover o acesso a direitos básicos e permitindo o acesso das pessoas em situação de vulnerabilidade social ao matrimônio.
A organização conta com a parceria da Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg-MT); Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de Mato Grosso (Arpen-MT); Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), por meio da Corregedoria de Justiça e Justiça Comunitária; Ministério Público do Estado (MPE/MT); Tabelionatos Civis Municipais; e Prefeituras Municipais, por meio das secretarias municipais de Assistência Social.
Conforme a organização do evento, os casais devem procurar os municípios que aderiram ao Termo de Adesão entre Setasc e prefeituras. Estão aptos a se inscrever os casais com renda familiar de até três salários mínimos que já convivam maritalmente e aqueles que desejam se casar. A prioridade é para os que já estão inscritos no programa SER Família e pessoas inscritas nos programas de transferência de renda com o Número de Identificação Social (NIS) e CadÚnico.¿
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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