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Polícia Civil conclui inquérito de homicídio no trânsito em Confresa com sete pessoas indiciadas

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A Delegacia da Polícia Civil de Confresa concluiu nesta semana, após uma extensa investigação, o inquérito sobre o acidente de trânsito que resultou na morte de Deusunildo Honório Pereira, de 46 anos, ocorrido há dois anos no município. Sete pessoas, entre elas o responsável pelo acidente, foram indiciadas pelos crimes de homicídio culposo, fuga do local de crime e falso testemunho.

O acidente ocorreu em junho de 2021, próximo à vila Novo Planalto, em Confresa, e, desde então, os policiais civis trabalharam para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.

Durante as diligências, as investigações revelaram que o responsável pelo acidente fugiu do local com o apoio de amigos, a fim de evitar a responsabilidade pelos atos praticados. Para dificultar ainda mais a apuração policial, as testemunhas que tinham laços de amizade e profissionais com o investigado prestaram depoimentos falsos à Polícia Civil, na tentativa de diminuir a culpabilidade do suspeito.

Contudo, a investigação desvendou a farsa montada para encobrir o que ocorreu no dia do acidente e as provas reunidas ao longo do inquérito foram determinantes para a conclusão.

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De acordo com o delegado Victor Donizete Oliveira, a apuração esclareceu ainda as testemunhas atuaram em conluio, combinando suas versões para deporem. “A ação coordenada das testemunhas com o investigado teve como objetivo encobrir a realidade dos fatos e dificultar a elucidação do ocorrido. A Polícia Civil, no entanto, conseguiu reunir provas contundentes que revelaram a tentativa de manipulação da verdade e a falsificação dos depoimentos prestados às autoridades”, explicou o delegado.

A Polícia Civil destacou a seriedade das acusações contra os envolvidos e a importância de garantir a credibilidade do sistema de justiça. “O falso testemunho compromete o andamento das investigações e pode resultar em impunidade ou na responsabilização indevida de inocentes”, enfatizou Victor Oliveira.

Ao final das investigações, o causador do acidente foi indiciado pelos crimes de homicídio culposo e fuga do local de crime. As investigações apontam que sua conduta imprudente ao volante foi determinante para o acidente

Seis pessoas que prestaram depoimentos falsos com o intuito de diminuir a responsabilização do principal investigado foram indiciadas pelo crime de falso testemunho, conduta gravemente ilegal.

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“A conclusão do inquérito representa um passo importante para a justiça em relação a Deusunildo e sua família, que aguardam por respostas e por um julgamento justo”, concluiu o delegado.

O inquérito será encaminhado ao Ministério Público e ao Judiciário, que darão continuidade ao processo. O delegado responsável também reforça o dever em conduzir investigações imparciais e objetivas, buscando o esclarecimento dos fatos e a responsabilização de quem infringe a lei.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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