Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Mãe de menina de 4 anos operada no Hospital Estadual Santa Casa comemora recuperação da filha

Publicados

MATO GROSSO

Uma cirurgia de reconstrução do esôfago realizada no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, devolveu qualidade de vida à menina de 4 anos, Fernanda Leite Fernandes, que nasceu com atresia de esôfago, uma malformação congênita, que dificultava a alimentação, entre outras limitações. O procedimento foi um sucesso e, passados 16 dias, a mãe dela, Edilene Maria Leite, afirma que sente aliviada e que só tem a agradecer o acolhimento da equipe hospitalar e o apoio à primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, que é madrinha da unidade.

“Durante quatro anos a minha menina precisou de um cuidado todo especial e se alimentava apenas por sonda por meio gastrostomia, era o que garantia o suporte nutricional com uma dieta de alto custo. Graças a Deus sempre fomos muito bem tratados aqui na Santa Casa. Somos gratas à primeira-dama Virginia Mendes por todo carinho e à equipe da Santa Casa por toda atenção. Ver minha filha se recuperando é um grande presente”, destacou Edilene.

Além de Fernanda tem outros dois filhos. “Com certeza tudo será melhor no convívio das crianças. Estou muito feliz”, comemorou.

Leia Também:  Sesp forma 41 policiais em curso de inteligência em segurança de fronteira

Visita da primeira-dama de MT ao Hospital Estadual Santa Casa, quando Fernanda ainda aguardava pela cirurgia

A primeira-dama Virginia comemorou a recuperação da Fernanda e agradeceu a equipe cirúrgica e todos os profissionais da Santa Casa. “É uma alegria saber que a Fernandinha está bem, que a dona Edilene agora vai ter um pouco mais de tranquilidade. Acompanho a trajetória delas e sei o quanto esse momento foi esperado. Agradeço a Deus por toda equipe cirúrgica, o cuidado do doutor Antônio Preza e todos os profissionais da Santa Casa pelo trabalho que têm feito”, declarou.


Cirurgião pediátrico Antônio Preza e a equipe cirúrgica no procedimento da Fernanda

O médico Antônio Preza, que é cirurgião pediátrico e responsável pela equipe que operou Fernanda, explicou que a anomalia que ela sofria é grave.

“Ela não conseguia engolir porque não existia a comunicação entre esôfago e estômago e sem a cirurgia seria impossível que ela sobrevivesse por muito mais tempo. O primeiro objetivo da cirurgia foi construir o esôfago dela. É uma criança que vai precisar de acompanhamento, agora ela vai passar por um período de adaptação alimentar, já pode engolir e terá melhor qualidade de vida”.

Leia Também:  Dívida de impostos da igreja de Valdemiro Santiago triplicou em três anos

De acordo com o cirurgião, todo o procedimento é realizado pela equipe da Santa Casa, sendo que 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns procedimentos são bem complexos, mas todos com sucesso nos resultados. Dessa cirurgia de atresia, a maioria das crianças são operadas pelo SUS na Santa Casa com pacientes de diferentes municípios do Estado”.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

Publicados

em

Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

Leia Também:  MT Criativo promove curso para fortalecimento da cultura de inovação em organizações civis

O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

Leia Também:  Adolescente estupra criança de 4 anos em área de lazer de condomínio

Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA