MATO GROSSO
Com economia orçamentária superior a R$ 80 mi, contas de governo de Nova Mutum recebem parecer favorável
MATO GROSSO
Com excesso de arrecadação de R$ 23 milhões e economia orçamentária de R$ 82 milhões, as contas de governo da Prefeitura de Nova Mutum, referentes ao exercício de 2022, receberam parecer prévio favorável à aprovação do Plenário do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). Sob relatoria do conselheiro Sérgio Ricardo, o balanço foi apreciado na sessão ordinária do dia 1°.
Em seu voto, o conselheiro apontou que as receitas arrecadadas, excluídas as intraorçamentárias, totalizaram R$ 454 milhões e as despesas perfizeram R$ 358 milhões. “Na execução orçamentária, constatou-se superávit de cerca de R$ 81 milhões e, no resultado financeiro, superávit no valor aproximado de R$ 127 milhões, evidenciando a existência de suficiência financeira de obrigações de curto prazo.”
Em relação aos limites e percentuais constitucionais e legais, restou apurado que na manutenção e desenvolvimento do ensino foram aplicados 32,50 % da receita base (mínimo 25%), na remuneração dos profissionais do magistério, 98% (mínimo 70%), e nas ações e serviços públicos de saúde, 24% (mínimo 15%).
Os gastos com pessoal do Poder Executivo e do município foram, respectivamente, de 40% e 41,31% (limite 54%) da Receita Corrente Líquida (RCL) e os repasses ao Poder Legislativo corresponderam a 4,94% (limite 7%).
“Da análise global das contas anuais de governo de Nova Mutum, concluo que merecem parecer prévio favorável à aprovação, haja vista a atuação idônea, legítima, eficiente e eficaz, por conseguinte, as contas representaram adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do ente em 31/12/2022. Ademais, o município apresentou resultados satisfatórios nas áreas de educação e da saúde pública, uma vez que os limites mínimos a serem aplicados foram devidamente respeitados”, sustentou o conselheiro.
Frente ao exposto, seguindo parecer do Ministério Público de Contas (MPC), Sérgio Ricardo votou pela emissão de parecer prévio favorável à aprovação das contas. Seu posicionamento foi seguido por unanimidade do Plenário.
O município
Na ocasião, o conselheiro destacou que Nova Mutum foi criada em 1988 e está localizada na microrregião do Alto Teles Pires e mesorregião do Norte mato-grossense, sendo abrangida pelos biomas Amazônia (8%) e Cerrado (92%), a uma distância de 242 km de Cuiabá.
Em 2010, penúltimo censo do IBGE, contava com 31 mil habitantes. Em 2022, 12 anos depois, estava com 55 mil. A principal fonte econômica é o agronegócio, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,758.
“Já no Índice de Gestão Fiscal dos municípios, que trata do indicador que permite mensurar a qualidade da gestão pública, teve uma piora, saiu da 14ª colocação em 2020 para a 18ª em 2021”, apontou o relator.
Secretaria de Comunicação/TCE-MT
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MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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