AGRONEGÓCIO
Pesquisa mostra o drama da armazenagem de grãos enfrentado pelo agronegócio
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Uma pesquisa abrangente realizada pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – Logística Agroindustrial (Esalq-Log) da Universidade de São Paulo (USP) traça um perfil completo da armazenagem de grãos dentro das propriedades rurais do país.
O deficit na armazenagem de grãos no Brasil chega a 118 milhões de toneladas. Nos últimos 15 anos, a produção tem crescido cerca de 10 milhões de toneladas a cada safra, enquanto a capacidade de armazenamento apenas consegue abranger a metade desse volume.
Especialistas destacam que o país precisa de um investimento anual mínimo de R$ 15 bilhões em infraestrutura de armazenagem para, pelo menos, acompanhar o ritmo de crescimento da produção agrícola.
Com 1.065 produtores rurais entrevistados, a pesquisa proporcionou uma visão aprofundada sobre as práticas e perspectivas de armazenamento de grãos em meio aos desafios e demandas da indústria agropecuária.
De acordo com os dados levantados:
- Cerca de 61% dos produtores de grãos não possuem sistemas de armazenagem em suas fazendas. Essa falta de infraestrutura revela uma lacuna significativa na capacidade de estocagem direta.
- Surpreendentemente, 72,7% dos produtores rurais expressaram interesse em investir em armazenagem, desde que fossem oferecidas taxas de juros atrativas.
- A necessidade de ampliar a capacidade de armazenagem foi apontada por 54,0% dos produtores, com o objetivo de acomodar o aumento na produção própria.
- Os principais motivos para a busca de infraestrutura de armazenamento foram o desejo de atender a terceiros e lidar com a produção própria, citados por 15,9% dos entrevistados.
- Em contrapartida, 30,1% dos produtores afirmaram não ter interesse em investir em armazenagem.
As regiões mais interessadas em expandir sua capacidade estática de armazenagem foram o Norte (82,7%), o Centro-Oeste (78,4%) e o Matopiba (73,3%).
A pesquisa também ressaltou os benefícios econômicos trazidos pela armazenagem aos produtores rurais. Em um período de três safras, 40,8% dos entrevistados obtiveram ganhos entre 6% e 20% em relação ao preço médio na época da colheita.
Outro destaque é a economia no custo de transporte, uma vez que o valor do frete tende a aumentar durante o pico de escoamento da safra de grãos.
A pesquisa revelou que a capacidade média total de armazenamento no Brasil é de 159.385 mil sacas de grãos. Essa capacidade varia regionalmente, com o Centro-Oeste comportando 214.592 mil sacas, o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) com 201.551 mil sacas e a região Sul com 141.565 mil sacas.
Quanto ao tempo de ocupação dos armazéns, a média nacional é de 31,6%. No entanto, 29,3% dos produtores armazenam grãos por 4 a 6 meses, enquanto 23,8% os mantêm por 10 a 12 meses.
As principais dificuldades enfrentadas na gestão da armazenagem própria incluem a falta de profissionais qualificados (24,8%), perdas físicas e de qualidade dos grãos (16,5%), controle da umidade (7,8%) e alto custo de aquisição e necessidade de capital de giro (7,3%).
A pesquisa também revelou que, em 2021, 66,4% dos produtores que não possuíam infraestrutura de armazenagem optaram por serviços de terceiros. As regiões com as maiores taxas de contratação foram o Centro-Oeste (86,5%), Sul (77,4%), Norte (64,9%) e Matopiba (59%).
Além disso, a pesquisa destacou a distância média entre a área de produção e o armazém, que é de 35,1 quilômetros em nível nacional. O estado do Piauí apresentou a maior média de distância percorrida (110 km), enquanto o Rio Grande do Sul registrou a menor média (16,1 km).
O estudo faz parte do “Diagnóstico da Armazenagem Agrícola no Brasil”, um amplo estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sobre uma das principais atividades primárias da logística e que é fundamental para a competitividade dos produtores e do agro brasileiro.
Fonte: Pensar Agro


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Contagem regressiva para a “noite das patroas” na 57ª Expoagro de Cuiabá: Ana Castela e Maiara & Maraísa prometem show inesquecível
A expectativa só cresce para um dos momentos mais esperados da 57ª Expoagro de Cuiabá. No sábado, 12 de julho, a arena de shows do Centro de Eventos Senador Jonas Pinheiro será palco de uma noite histórica com duas potências do sertanejo feminino: Ana Castela e a dupla Maiara & Maraísa. Juntas, elas prometem agitar o público com uma apresentação memorável que já está entre os destaques da edição deste ano.
Os ingressos estão quase esgotados, e quem quiser garantir presença precisa correr. As entradas podem ser adquiridas online pelos sites www.blackticket.com.br e q2ingressos.com.br, além dos pontos de venda físicos: Prime Eventos (Shopping 3 Américas), Casa de Festas (Pantanal Shopping) e Livraria Janina (Várzea Grande Shopping). Os valores variam entre R$ 70 (meia-entrada ou ingresso solidário) e R$ 500 (inteira no camarote open bar Brahma).
A “noite das patroas” é parte da programação musical da Expoagro 2025, que acontecerá de 11 a 20 de julho. Realizada pelo Sindicato Rural de Cuiabá, a feira contará com dez noites de shows para todos os gostos. Entre os nomes confirmados, estão Léo Santana e Ferrugem (sexta, 18/07), além de Zé Neto & Cristiano e Hugo & Guilherme (sábado, 19/07).
A programação também inclui momentos dedicados à fé. A noite gospel será na segunda-feira, 14 de julho, com Silvani Chaves, Yuri Lima, Banda Voz da Verdade e Arimateia Music. Já o encerramento, no domingo (20), será voltado ao público católico, com apresentações do Padre Adriano Zandoná, Irmã Ana Paula e atrações regionais.
Com exceção dos dias 12, 18 e 19 de julho, a entrada na Expoagro será gratuita. Basta doar 2 kg de alimentos não perecíveis, que serão encaminhados ao programa Sesc Mesa Brasil, beneficiando pessoas em situação de vulnerabilidade.
A 57ª edição da Expoagro é fruto da parceria entre o Sindicato Rural de Cuiabá e a Ditado Produções, com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso, Assembleia Legislativa (ALMT), Famato, Fiemt e Fecomércio. Um evento que promete reunir música, solidariedade e tradição em uma das maiores festas do estado.
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