Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Estudantes podem se inscrever para participar da 15ª Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação

Publicados

MATO GROSSO

Estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental, médio e do ensino técnico e profissionalizante da rede estadual de ensino podem se inscrever na 15ª Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso, programada para acontecer entre os dias 16 e 18 de outubro, na Faculdade de Tecnologia do Senai-MT (FATEC), em Cuiabá. As inscrições estão abertas até o dia 10 de setembro.

O evento será de forma híbrida, online e presencial, com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

A mostra tem como objetivo reconhecer e incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica nas escolas. Os participantes poderão escolher entre as categorias “ciências”, “engenharias” e “economia criativa”, gratuitamente pela internet.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a mostra é mais uma oportunidade para que os estudantes mostrem a criatividade e habilidades científicas, além de se envolverem em projetos inovadores, a partir de uma programação diversificada, com oficinas e atividades interativas.

Leia Também:  VÍDEO: Mais de duas mil cestas básicas foram entregues aos moradores de comunidades carentes

“O intuito é proporcionar aos participantes uma imersão no universo da ciência, tecnologia e inovação, estimulando o interesse nessas áreas”, afirmou.

Nesta edição, 30 trabalhos serão escolhidos como finalistas, sendo que em cada categoria serão selecionados: um projeto do 8º e 9º ano do ensino fundamental, 10 do ensino médio e um ensino técnico.

Os nove projetos com melhor pontuação (1º lugar), em cada categoria, terão como premiação um smartphone para cada aluno.

Os dois projetos das categorias ensino médio ou médio técnico com maior pontuação na avaliação e o ganhador do prêmio Farmun serão indicados para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, organizada pela Universidade de São Paulo.

Já os 20 projetos do 1º e 2º ano do ensino médio melhor selecionados na avaliação serão premiados com 20 bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ) ofertadas pela Fapemat, com duração de até 12 meses.

O Instituto Farmun, que também é parceiro, irá premiar com um notebook o projeto mais pontuado, com a temática Agro inscrito em qualquer uma das categorias. Além disso, os estudantes e professores dos projetos selecionados como finalistas receberão certificados de participação.

Leia Também:  Sine estadual disponibiliza mais de 3,2 mil vagas de emprego nesta semana

É importante destacar que, para a implementação da bolsa ICJ, é necessário que o estudante esteja matriculado no ensino médio de escolas públicas; estar desvinculado do mercado de trabalho; possuir frequência igual ou superior a 80% e apresentar histórico escolar.

Os alunos e professores que tiverem dúvidas em relação à inscrição podem entrar em contato com a organização da Mostra pelo telefone (65) 9 9981-6942 ou via e-mail: inscricaoevento@secitec.mt.gov.br.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela plataforma, clicando aqui.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Sine estadual disponibiliza mais de 3,2 mil vagas de emprego nesta semana

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  VÍDEO: Policia Militar fecha "Boca de Fumo" e prende traficante em Pontes e Lacerda. Faz parte da campanha de combate ao crime organizado em Mato Grosso

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA