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Ciclone extratropical se forma na costa do Rio Grande do Sul

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) alertou a população, nesta sexta-feira (18), sobre a formação de um novo ciclone extratropical, na costa entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.  

O Inmet prevê que, no Brasil, as rajadas de vento mais intensas devem alcançar os 80 km/h e ficarão concentradas na faixa litorânea do estado gaúcho. Mas, o fenômeno deverá permanecer por maior tempo na faixa litorânea entre a Argentina e o Uruguai, neste sábado (19) e domingo (20).  

Neste fim de semana, a frente fria associada a este ciclone extratropical provocará chuvas intensas, acompanhadas de descargas elétricas, possibilidade de granizo e rajadas de vento que podem ultrapassar os 80 km/h ainda em áreas isoladas de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no restante do Rio Grande do Sul 

Os moradores de São Paulo, além dos residentes do sul e sudeste de Minas Gerais e do sul e centro do Rio de Janeiro, serão impactados pela frente fria que deve provocar fortes pancadas de chuvas, acompanhadas de descargas elétricas, possibilidade de granizo e rajadas de vento também nestas regiões.  

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Nesses estados, as rajadas devem ficar em torno de 70 km/h, alertou o meteorologista do Inmet, Mamedes Melo. 

A Marinha do Brasil também alertou, por meio de nota, os navegantes sobre a formação do ciclone extratropical, que poderá afetar a faixa litorânea entre os estados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, entre Chuí (RS) e Macaé (RJ).  

Ciclones extratropicais 

De acordo com o Inmet, os ciclones extratropicais são os mais comuns no Brasil e são sempre associados a uma frente fria e caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais forte são os ventos causados pelos ciclones. O fenômeno ocorre durante todo o ano, mas a frequência maior ocorre no inverno.  

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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