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‘Musa do Forró’, cantora desaparecida é encontrada após 2 anos de buscas
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A cantora Renatinha Lemos, que ficou conhecida como a “Musa do Forró”, estava desaparecida há dois anos em São Paulo e foi encontrada em uma comunidade chamada DER na Cracolândia, no ABC Paulista. Ela foi abrigada pela amiga Jessica, em uma casa na comunidade.
O drama da artista começou 24 anos atrás, quando a mesma entrou em depressão e não pôde mais ver a filha. Renatinha Lemos entrou no mundo das drogas e desapareceu do cenário musical.
Isa, a irmã de Renatinha, acompanhou a polícia nas buscas tentando encontrar a Musa do Forró. “Eu só espero que eu consiga procurar e tentar dar ajuda para ela, entendeu? Porque não tenho mais o que fazer”, lamentou a familiar.
Ainda de acordo com relatos de moradores, Renatinha é vista sentada em um canteiro debaixo de uma árvore, onde tem uma carpete para proteção quando está frio. Ela pede um lanche, roupas e um café em um beco estreito na entrada da comunidade.

Musa do Forró sente saudades de shows com grandes nomes da música sertaneja
Ao ser encontrada, a “Musa do Forró” falou com a reportagem sobre o que mais sente saudade da época em que estava com grandes nomes do sertanejo brasileiro, como o cantor Leonardo e a banda Calcinha Preta.

“Eu sinto saudade. Sempre fui uma pessoa em prol da comunidade para fazer shows”, disse. Ela lembra da música que todos pediam nos shows, “A Gaia”, da banda Buzão do Forró.
Renatinha destaca que aceitou uma transformação em sua vida para mostrar a si mesma que é capaz. “Quero minha filha perto de mim. Quero meu neto. Estou perdendo a melhor fase do meu netinho”, desabafou. Ela revelou que ainda quer voltar a cantar e retomar a carreira.


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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