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Incêndios se espalham por Grécia, Espanha e Itália

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Pacientes de um hospital foram retirados para uma balsa na cidade portuária grega de Alexandrópolis, nesta terça-feira (22), longe de um incêndio descontrolado que segue pelo quarto dia, conforme uma nova onda de calor atingiu o Sul da Europa.

Autoridades pediram aos moradores que evitem o calor, à medida que França, Itália, Espanha e outros lugares sofrem com condições quentes, secas e com ventos que os cientistas associaram às mudanças climáticas.

Bombeiros também combatem incêndios na Espanha e na Itália.

Em Alexandrópolis, no Nordeste da Grécia, uma balsa foi transformada em um hospital improvisado depois que 65 pacientes, incluindo bebês recém-nascidos, foram retirados do Hospital Universitário nas primeiras horas.

Ambulâncias também transportaram pacientes para longe de uma clínica próxima.

Pacientes idosos estavam em colchões espalhados pelo chão do refeitório, paramédicos atendiam outros em macas e uma mulher amparava um homem em um sofá, com um soro intravenoso preso em sua mão.

“Trabalho há 27 anos, nunca vi nada assim”, disse o enfermeiro Nikos Gioktsidis. “Macas por toda parte, pacientes aqui, soro lá… foi como uma guerra, como se uma bomba tivesse explodido.”

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Várias comunidades na região de Evros, perto da fronteira com a Turquia, foram retiradas, pois as autoridades alertaram que o risco de novos incêndios continua alto nos próximos dias.

O corpo queimado de um homem que se acredita ser um imigrante foi encontrado em uma área rural perto de Alexandrópolis na segunda-feira (21), disse um policial local.

“As condições climáticas são extremas e permanecerão extremas nos próximos dias”, declarou o porta-voz do Corpo de Bombeiros Vassilis Varthakogiannis à ERT TV.

Espanha e Itália

Na Espanha, onde a maior parte do país corre risco muito alto ou extremo de incêndios florestais como consequência da quarta onda de calor do verão, as autoridades lutavam para conter um enorme incêndio florestal que devasta florestas na ilha de Tenerife há uma semana.

O incêndio queimou 15 mil hectares em 12 municípios, forçando a retirada de milhares de pessoas.

As temperaturas provavelmente atingirão ou excederão 40 graus Celsius (°C) em grandes áreas do sudoeste e nordeste da Península Ibérica, disse a agência meteorológica nacional AEMET.

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Na Itália, cerca de 700 pessoas foram retiradas depois que um incêndio começou na segunda-feira na ilha toscana de Elba, na floresta entre Rio Marina, disse o bombeiro Alessandro Vitaliano à Reuters. Não há relato de vítimas.

O fogo estava sendo contido, mas estava em uma área de difícil acesso. Um total de 14 hectares foram queimados até agora.

A Itália emitiu alertas vermelhos de clima quente em 16 das 27 principais cidades do país nesta terça-feira, incluindo Roma, Milão e Florença, com o número devendo aumentar na quarta-feira (23).

Um alerta vermelho denota “condições de emergência”, afirmou o Ministério da Saúde, aconselhando as pessoas a não sair durante a parte mais quente do dia.

Na França, quatro regiões do sul – Rhône, Drôme, Ardèche e Haute-Loire – foram colocadas sob alerta vermelho. Isso permite que as autoridades cancelem eventos e fechem instalações públicas, se necessário.

Reportagem adicional de Karolina Tagaris, Dominique Vidalon, Gisela Vignoni e Crispian Balmer

Fonte: EBC Internacional

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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