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Comissão debate atendimento humanizado às grávidas e puérperas e os impactos na primeira infância

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão Especial sobre Violência Obstétrica e Morte Materna da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (23) sobre atendimento humanizado às grávidas e puérperas e os impactos na primeira infância.

A deputada Soraya Santos (PL-RJ), que propôs o debate, quer discutir a questão da violência obstétrica com enfoque nas disposições e estratégias previstas no Marco Legal da Primeira Infância.

“A ciência tem comprovado os efeitos benéficos para crianças e suas famílias de um acompanhamento pré-natal e de assistência ao parto e ao pós-parto adequados”, destaca a deputada.

“O marco legal, entre outras medidas, criou diversas normas para assegurar direitos às mulheres no ciclo gravídico-puerperal. Mas, apesar desse avanço na esfera legal, ainda ocorrem incontáveis situações de desrespeito às normas vigentes”, diz Soraya.

Na audiência, também serão apresentadas e debatidas as inciativas do Ministério Público dos estados de Goiás e de Santa Catarina, que desenvolveram cartilhas de orientação sobre violência obstétrica, atendendo a requerimento apresentado pelas deputadas Any Ortiz (Cidadania-RS), Silvye Alves (União-GO) e Ana Paula Lima (PT-SC).

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Foram convidados:
– a juíza auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Fabiane Pieruccini;
– o coordenador da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, deputado Zacharias Calil;
– a defensora pública de Santa Catarina e coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, Anne Taive Auras; e
– a promotora de Justiça e coordenadora da Área da Saúde do Ministério Público de Goiás, Lucineia Vieira Matos.

Confira a lista completa de convidados

A audiência pública está marcada para as 15 horas, em local a ser definido.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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