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Mais de 30 quilômetros de recapeamento serão executados pela Prefeitura de Cuiabá até janeiro de 2024

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O vice-prefeito e secretário de Obras Públicas, José Roberto Stopa, anunciou nesta semana que pelo menos 30 quilômetros de recapeamento serão executados nas vias de Cuiabá, até janeiro de 2024. A ação faz parte do planejamento intensificado de recuperação da malha viária da cidade, iniciado neste mês pela gestão Emanuel Pinheiro.

Stopa explicou que o trabalho já está em andamento e foi iniciado pelo bairro Tijucal, onde cerca de 37 ruas serão alcançadas, totalizando mais de dez quilômetros de recapeamento. De acordo com ele, também está programado para novembro o lançamento das obras na região da Grande CPA, onde serão feitos mais dez quilômetros.

Ainda conforme explicado pelo vice-prefeito, para o mês de dezembro estão previstos outros dez quilômetros de reconstrução da malha viária do bairro 1º de Março e adjacências. Essas três localidades foram mapeadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas como as que possuem vias em estado mais crítico.

“São regiões que mapeamos com uma infraestrutura mais problemática, por conta do asfalto extremamente antigo. O Tijucal, por exemplo, é um bairro de 40 anos, que nunca foi atendido por uma ação como esta que estamos fazendo. Por isso, estamos levando uma intervenção além do tradicional tapa-buraco, que é o recapeamento”, disse Stopa.

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Segundo o prefeito Emanuel Pinheiro, o recapeamento alcançará vias onde as ações de tapa-buraco já não são suficientes para garantir a boa trafegabilidade. Os recursos são provenientes de emendas parlamentares do senador e ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (Emanuelzinho), além de contrapartida do Município.

“Somente nesses projetos, serão investidos aproximadamente R$ 37 milhões. Parte desse valor é fruto da boa relação que temos com a bancada federal, especialmente com o deputado Emanuelzinho e o ministro Fávaro. Continuaremos fazendo esse trabalho de articulação, para que novos investimentos possam chegar”, comentou Emanuel Pinheiro.

Junto com as operações de recapeamento, Stopa revelou ainda que uma nova metodologia de tapa-buraco também será implantada. “Vamos utilizar materiais que podem ser aplicados inclusive durante o período chuvoso. Estamos fazendo a aquisição, para iniciar esse trabalho em setembro, com a própria Secretaria de Obras realizando a aplicação”, finalizou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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