Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova projeto que dá prioridade aos investimentos na modernização de hospitais federais

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou proposta que define como prioritários os investimentos da União na modernização e na ampliação do atendimento nos hospitais federais, de modo a humanizar a prestação dos serviços aos pacientes e diminuir as filas de espera.

Foi aprovado o substitutivo elaborado pelo relator, deputado Dr. Benjamim (União-MA), para o Projeto de Lei 2739/22, do ex-deputado Alexandre Frota (SP). O relator fez ajustes na redação, mantidas as linhas gerais da versão original.

“Ao priorizar os investimentos na modernização e na ampliação do atendimento nos hospitais federais, promoveremos uma melhoria significativa nos serviços prestados à população, além de contribuir para a redução das desigualdades e para garantir o direito à saúde de forma mais igualitária”, afirmou o relator.

Pelo texto aprovado, as medidas serão coordenadas pelo órgão gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS), que arcará com os gastos. As iniciativas deverão envolver a modernização da infraestrutura; a aquisição de equipamentos; o aprimoramento dos processos de atendimento; e a capacitação das equipes.

Leia Também:  Projeto permite doação de créditos de energia elétrica para entidades de assistência social

“O Brasil precisa cuidar melhor da saúde da população”, argumentou Alexandre Frota, autor da proposta. “Não podemos deixar pacientes à espera de cirurgias, atendimentos e cuidados por um longo tempo, como tem ocorrido”, disse.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão aprova remuneração total de atleta profissional em caso de doença ou contusão

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão de Direitos Humanos debate acolhida de refugiados afegãos

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA