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Mulheres discutem, no Rio, etarismo e autocuidado

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Com foco na saúde da mulher, o projeto Mulheres na Roda tem como meta a partilha de saberes entre mulheres com mais de 50 anos. A iniciativa dessa roda de conversa é criar um espaço de escuta e partilha entre pessoas do sexo feminino, de seus saberes e suas questões.

Para a fisioterapeuta e pós graduanda do programa de Promoção de Saúde, Fiocruz/Instituto Fernando Filgueiras, Lucíola Lessa, umas das mediadoras da iniciativa, socialmente as mulheres dessa faixa etária não têm tido espaço e escuta para o autocuidado.

“Os assuntos que surgem são a partir da demanda das mulheres. A gente começa a atividade com uma dinâmica que pode ser a apresentação de pessoas, pode ser uma meditação e podem ser perguntas. No próprio relato, elas trazem suas histórias e as questões vão aparecendo. A roda não é professoral. Ela é uma troca de informações e experiências”, disse Lucíola.

Envelhecimento ativo

As conversas tratam sobre invisibilidade social, possibilidades de trabalho, envelhecimento ativo, alimentação, projetos pessoais, relações afetivas, sexualidade, amigos, autocuidado, violência doméstica, cultura, medo, depressão, crise de pânico e solidão, entre outros temas. “A roda faz uma rede de apoio”, acrescentou a fisioterapeuta.

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O projeto Mulheres na Roda será nesta quarta-feira (30), às 15h, no Bistrô do Museu da República, na Rua do Catete, 153, na zona sul do Rio de Janeiro, com participação gratuita.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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