MATO GROSSO
Prolongamento da Avenida Parque do Barbado vai melhorar qualidade de vida da população
MATO GROSSO
A extensão da Avenida Parque do Barbado, em Cuiabá, vai proporcionar melhorias para o trânsito da Capital e mais qualidade de vida para os moradores da região. A obra foi vistoriada nesta quarta-feira (30.08) pelo governador Mauro Mendes e o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.
Segundo o governador Mauro Mendes, dentre a extensa lista de obras do Governo do Estado em Cuiabá, essa uma das principais. “O trânsito é um elemento fundamental para a população. Essa é uma via que vai impactar diretamente na fluidez dos carros, permitir um deslocamento mais rápido e melhorar a qualidade de vida de todos”, afirmou.
Com 700 metros de extensão, o prolongamento da Avenida Parque do Barbado vai ligar a Avenida das Torres até a Estrada do Moinho. Mas, além disso, vai permitir um acesso mais rápido para que todos os motoristas que trafegam pelas avenidas Jurumirim e Trabalhadores cheguem até a Avenida Fernando Côrrea e depois possam seguir até a ponte Sergio Motta.
Outro benefício da obra é a canalização do Córrego do Barbado no trecho localizado entre os bairros Renascer e Pedregal. Inicialmente, apenas um trecho de 160 metros do córrego seria fechado. No entanto, o projeto foi adequado e toda a extensão será coberta, para trazer melhorias para a população e evitar desapropriações. Ao todo, o Governo de Mato Grosso está investindo R$ 26,7 milhões na obra.
“Estamos resgatando a dignidade das famílias que vivem aqui, pessoas que há 40 anos vivem com o mau cheiro, animais peçonhentos, alagamentos e outros problemas. Essa obra também vai servir a comunidade, porque será iluminada com LED, terá ciclovia, espaço para prática de atividades esportivas”, afirma o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.
A Avenida contará com duas pistas para carros de cada lado, duas faixas de ciclovia, calçamento e iluminação em LED.
No momento, a obra está com 44% de execução. O prazo contratual para a entrega da obra é em abril de 2024, no entanto, segundo o governador Mauro Mendes, a empresa está mobilizada para finalizar os serviços ainda neste ano.
Créditos: Mayke Toscano/Secom-MT
Serão construídas ainda uma rotatória, no local onde hoje fica uma ponte que liga o Pedregal e o Renascer, além de outra grande rotatória no encontro com a Avenida das Torres.
Acompanharam a vistoria os secretários de Estado: chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, de Educação, Alan Porto, de Assistência Social e Cidadania, Grasielle Bugalho, de Comunicação, Laice Souza, o comandante-geral da Polícia Militar, comandante Alexandre Mendes, e vereadores Dilemário Alencar e Felipe Corrêa.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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