MATO GROSSO
Secel abre inscrições para prêmio que reconhece destaques do esporte mato-grossense
MATO GROSSO
“Esta é a segunda edição do prêmio, e pretendemos repetir o sucesso do ano passado. Para 2023, implantamos melhorias, como a inscrição online, que facilita o processo para os candidatos e para quem deseja sugerir indicados para concorrer aos destaques do ano”, explicou o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Jefferson Neves.
Além disso, Jefferson acrescentou a importância do prêmio para homenagear e reconhecer o trabalho de profissionais e instituições do esporte no Estado.
“O prêmio é uma grande celebração do esporte e, além de nomear os destaques, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho de atletas, esportistas, gestores, personalidades e segmentos esportivos que estão contribuindo com o desenvolvimento do esporte de Mato Grosso”, pontuou.
São 13 categorias que concorrem ao prêmio.
As categorias de Atleta do Ano, Paratleta do Ano, Time do Ano e Técnico do Ano são voltadas a profissionais que alcançaram os melhores resultados no período.
Para as categorias Projeto de Iniciação Esportiva do Ano e Projeto Paralímpico do Ano, serão considerados os resultados obtidos pelos atletas ou times.
O Projeto Social do Ano terá o impacto positivo à comunidade avaliado.
As categorias Federação Destaque e Gestor Esportivo do Ano são destinadas a gestores esportivos, dividindo os profissionais ligados a federações de outros tipos de organização.
A imprensa esportiva também será premiada por meio das categorias “Comunicador do ano”, para os profissionais, e “Mídia esportiva do ano”, voltado para os veículos de comunicação.
Há ainda a categoria Amigo do Esporte, que vai premiar empresas, instituições ou pessoas que apoiam e incentivam o desenvolvimento do esporte no Estado.
Com exceção das outras categorias, a Hall da Fama é a única que não se limita ao período de julho de 2022 a julho de 2023, pois é um prêmio dedicado a pessoas que tem reconhecimento público pelo impacto positivo no esporte mato-grossense.
As inscrições podem ser feitas tanto pelos próprios candidatos ao prêmio quanto por pessoas ou instituições que gostariam de indicar os destaques para concorrer. Para comprovar os trabalhos ou resultados obtidos, é importante anexar documentos, fotos, vídeos e/ou link de notícias de veículos de imprensa como comprovantes.
A cerimônia de entrega está prevista para dezembro deste ano. Serão selecionados três candidatos por categoria, e o vencedor será anunciado no dia da premiação. Os destaques de cada categoria receberão um troféu.
Outras informações sobre o prêmio, podem ser obtidas pelo e-mail tsa@secel.mt.gov.br.
O nome do prêmio é uma homenagem ao professor e ex-secretário de Estado de Esportes e Lazer (1997 a 2002), Sabino Albertão Filho, responsável por várias contribuições ao esporte mato-grossense.
Entre as políticas públicas implantadas em sua gestão, estão a criação dos Jogos Estudantis de Mato Grosso, a implementação do Fundo de Desenvolvimento Desportivo (Funded) e a Lei de Incentivo ao Esporte em Mato Grosso.
Ele também foi professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), técnico de voleibol e desenvolveu trabalho intenso para criação da Escola Técnica em Cuiabá (hoje Instituto Federal de Educação Tecnológica). Juntamente com mais três professores, elaborou o projeto de implantação da Educação Física na Secretaria de Educação de Cuiabá.
Sabino Albertão Filho morreu em 22 de junho de 2021, em decorrência da Covid-19.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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