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Botelho: Cattani errou e deveria ter apagado post após pedido

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O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), criticou o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) na polêmica envolvendo a vereadora Maysa Leão (Republicanos).

Maysa denunciou Cattani por publicar um vídeo no Instagram dando a entender que a vereadora estaria defendendo estupradores. Por causa da postagem, a parlamentar diz que ela e familiares receberam ameaças.

“Peço até desculpa para a vereadora, porque realmente nós deputados, nós parlamentares, temos que pensar no que fazemos, no que publicamos, porque isso pode ser interpretado diferente do que você pensa”, afirmou nesta quarta-feira (6).

“Ela em nenhum momento defendeu ou disse que não queria punições [aos estupradores]. Eu vi toda a conversa, simplesmente ela discordou do deputado […]. O deputado tem que entender que ele tem sua opinião, mas tem que respeitar a opinião dos outros”, acrescentou.

Botelho ainda condenou a maneira como Cattani tratou Maysa após o ocorrido, ao se negar a apagar a postagem.

A vereadora contou que quando começou a receber ameaças por parte dos seguidores do deputado, entrou em contato com o parlamentar solicitando que o vídeo fosse retirado do Instagem. Porém, como resposta, Cattani teria afirmado para Maysa entrar na Justiça.

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“Eu, particularmente, acho que nesse aspecto ele errou. Se estou fazendo uma postagem que está prejudicando alguém, sobretudo uma mulher, eu tiro na hora. Acho que ele também deveria ter essa atitude em respeito às mulheres”, disse.

O presidente afirmou que já recebeu a denúncia de Maysa e encaminhou para ser analisada na Comissão de Ética. Ele explicou que as postagens de Cattani serão analisadas e um relatório será encaminhado à presidência do Legislativo.

Ainda segundo Botelho, a comissão encaminhará uma sugestão de qual deverá ser o encaminhamento do presidente a respeito da atitude do deputado.

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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