MATO GROSSO
Secel oferece curso gratuito a afroempreendedores para fomentar negócios criativos
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) está com as inscrições abertas para o curso de ‘Imersão em Afroempreendedorismo’, com 100 vagas. A ação integra o Programa Báyò, que busca fomentar e valorizar os negócios criativos conduzidos por pessoas pretas e pardas em Mato Grosso.
As inscrições podem ser feitas online, neste link, gratuitamente, assim como a capacitação.
O curso será realizado entre os dias 18 e 22 de setembro, entre 13h e 19h, no auditório do Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá. Nesses cinco dias de programação, serão tratados temas como economia criativa, modelagem de negócios, elaboração de projetos e captação de recursos, comunicação, marketing e sustentabilidade.
O Programa de Desenvolvimento do Empreendedorismo Negro de Mato Grosso, chamado de Báyò, também possui uma pesquisa online em andamento. Como a imersão é uma das fases do projeto, haverá prioridade nas vagas para aqueles que responderem o estudo online.
“A partir do levantamento de informações que estão sendo feitas por meio da pesquisa diagnóstica, conseguimos identificar as necessidades desse público, e a formação é uma delas. E esse processo é super importante para que possamos dar visibilidade ao que é produzido por meio da cultura e da economia criativa, além de fomentar a sustentabilidade desses negócios”, afirmou a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura.
O programa Báyò, aprovado em edital do Governo Federal e desenvolvido pela Secel, incluiu, também, eventos para empreendedores negros realizados em 10 municípios mato-grossenses.
Depois da fase de capacitação e pesquisa, a Secel planeja realizar um festival com exposição artística e feira de afroempreendedorismo com participação dos envolvidos na iniciativa.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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