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Ao governador, representante da CBF afirma que Cuiabá “tem tudo para dar certo” como sede

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A coordenadora-geral da candidatura do Brasil para a Copa do Mundo Feminina de 2027, Jacqueline Barros, afirmou que Cuiabá está “totalmente apta” a receber os jogos da competição esportiva, caso o Brasil seja escolhido como sede.

A representante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reuniu com o governador Mauro Mendes, na manhã desta quarta-feira (13.09), e entregou a documentação com os itens exigidos pela CBF para a realização dos jogos na capital mato-grossense.

“Cuiabá está totalmente apta a participar, com certeza. Escolhemos Cuiabá por já ter essa experiência na Copa do Mundo de 2014 e ter toda a estrutura necessária. Agora no dia 12 de outubro vai ter aqui o jogo das eliminatórias da Copa do Mundo masculina, então há total capacidade de fazer”, relatou Jacqueline.

De acordo com ela, a lista de requisitos é quase semelhante à exigida em 2014, e com os investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso não haverá qualquer dificuldade para atender aos itens.

“Tem estádio pronto, infraestrutura, rede hoteleira, centro de treinamento. E outra, acolhedor, né? Aqui temos um povo acolhedor que sabe receber bem os turistas, o público, os torcedores. Tem tudo para dar certo”, pontuou.

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O governador Mauro Mendes garantiu que o Governo de Mato Grosso fará todos os esforços para atender aos itens exigidos.

“Todos vão trabalhar muito para que a gente possa atender as recomendações, entregar tudo para a CBF, que vai entregar para a FIFA, e aí cruzar os dedos para que em maio de 2024, se Deus quiser, o Brasil seja escolhido para sediar a Copa do Mundo Feminina, porque aí teremos jogos aqui em Cuiabá”, relatou.

A vinda dos jogos à Capital, conforme Mauro Mendes, é uma grande oportunidade de mostrar os potenciais de Mato Grosso para o mundo todo.

“Já temos praticamente todos os investimentos realizados no estádio e nas demais infraestruturas exigidas, como o COT da UFMT, que entregamos no início da gestão. Isso permite que nós possamos fazer este evento com um investimento muito baixo e ter com ele uma grande divulgação, cada vez maior, do nosso estádio, daquilo que nós somos, da nossa grande potencialidade nos mercados que nós atuamos. Mato Grosso vai fazer bonito”, completou.

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Também estavam na reunião os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil) e Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer), Jefferson Neves; o presidente da MT Par, Wener Santos; o diretor administrativo da MT Par, Jefferson Moreno; e os secretários-adjuntos de Esporte, David Moura, e de Turismo, Felipe Wellaton.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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