Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Aplicativo permite monitorar embarcações em tempo real

Publicados

BRASIL

Um aplicativo lançado nesta semana pela Marinha do Brasil garantirá o monitoramento, em tempo real, de embarcações durante suas movimentações. O Navseg precisa ser baixado pelo condutor do barco, o qual deverá registrar e compartilhar seu plano de viagem na ferramenta online. 

Com a viagem náutica registrada no Navseg, a Capitania dos Portos, vinculada à Marinha, receberá, a cada 15 minutos, informações sobre a posição da embarcação. Assim é possível localizá-la mais rapidamente em caso de necessidade de socorro ou salvamento, tanto no mar quanto em rios e lagos. 

Os clubes náuticos e marinas cadastrados no aplicativo também receberão notificações automáticas, por e-mail, informando o início e a conclusão da viagem. 

O aplicativo substituirá o Aviso de Saída, um documento que é preenchido em papel pelo navegador e entregue à marina ou à Capitania dos Portos. O Navseg pode ser baixado para os sistemas iOS e Android.  

Rio de Janeiro (RJ), 14/09/2023 – Embarcações na Baía de Guanabara, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 14/09/2023 – Embarcações na Baía de Guanabara, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 14/09/2023 – Embarcações na Baía de Guanabara, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil – Tomaz Silva/Agência Brasil

Leia Também:  Correios realizam hoje leilão de refugos

No dia do lançamento do aplicativo, em 13 de agosto, 2.600 pessoas já haviam feito seu download, de acordo com a Marinha. 

“Por meio desse aplicativo, a Marinha vai poder monitorar a posição da embarcação a cada momento durante a sua navegação. Se a embarcação tiver uma emergência, uma necessidade de atendimento, a Marinha já sabe onde a embarcação está. Isso vai poupar tempo e esse tempo é precioso na hora do atendimento”, afirma o diretor de Portos e Costas da Marinha, vice-almirante Sergio Renato Berna Salgueirinho, 

O Navseg foi desenvolvido pelo Centro de Análises de Sistemas Navais da Marinha, em parceria com o Ministério do Turismo, e busca aumentar a segurança de embarcações de esporte, recreação, pesca, turismo náutico, transporte de cargas e de passageiros. 

“Além de ajudar a preservar vidas humanas e aumentar a segurança da navegação no nosso país, o aplicativo também significa ampliar o adequado aproveitamento de um dos maiores potenciais turísticos do Brasil. E, com 35.000 km de vias navegáveis e 8.500 km de costa, temos muito a avançar neste segmento”, afirma a secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes.

Leia Também:  Carnaval de São Paulo tem tumulto em camarote do Anhembi

Fonte: EBC GERAL

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Brasil elogia Corte Internacional por exigir medidas de Israel em Gaza

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  PF deflagra operação contra abusadores de crianças e adolescentes

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA