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Governo federal visita regiões afetadas por tempestades no RS

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Uma comitiva de ministros retornou ao Rio Grande do Sul, na manhã esta quinta-feira (28), para visitar as regiões afetadas pelas chuvas e dar sequência ao plano de apoio à população afetada pelo terceiro ciclone extratropical que atingiu o estado, neste ano.

O grupo é composto pelos ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias; da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Eles estão acompanhados por integrantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e pela primeira-dama, a socióloga, Rosângela Lula da Silva.

A comitiva sobrevoou a capital, Porto Alegre, atingida pelas chuvas dos últimos dias, e observou estragos causados pela cheia do rio Guaíba. Ao pousarem no município de Lajeado, as autoridades foram recebidas pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

Em vídeo publicado em uma rede social, o ministro Waldez Góes mostrou paisagens alagadas e disse que os integrantes do governo federal viajaram para dialogar com a população e apresentar novas medidas federais para a economia local.

O grupo também visitou o ginásio Ito Snel, em Estrela (RS), onde já foram acolhidas mais de 700 pessoas retiradas das áreas de inundação no município e, que, atualmente, abriga 36 famílias. No local, o governo federal entregou cestas básicas e foi recepcionado pelo prefeito Elmar Schneider.

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Já no município de Muçum, um dos mais afetados, a comitiva visitou a Escola Municipal Castelo Branco.

Situação

O número de mortes após passagem do ciclone chega a 50, após ser encontrado mais um corpo nesta quarta-feira (27). Segundo a Defesa Civil do estado, oito pessoas seguem desaparecidas, após as enchentes.

A Defesa Civil gaúcha emitiu alertas válidos até as 17h desta quinta-feira, referentes a inundações em diversos rios: em todo o curso do Rio Gravataí, com níveis elevados; e também, no Rio dos Sinos, em elevação a partir de Taquara; no Rio Caí, a partir de São Sebastião do Caí; e no Lago Guaíba, que transbordou na manhã de ontem.

Ontem havia sete trechos com bloqueios totais ou parciais em cinco rodovias segundo informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).

Brasília

O governador e parlamentares gaúchos estiveram, nesta quarta-feira, em Brasília, e se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o vice-presidente Geraldo Alckmin e com os ministros da Secom, Paulo Pimenta, e da Casa Civil, Rui Costa, para tratar da reconstrução dos municípios atingidos pelas inundações do início do mês, além de outras demandas.

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Sobre o encontro, o presidente Lula, postou na rede social X (antigo Twitter) sobre a atuação do governo federal.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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