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Conquista de recursos na Saúde de Cuiabá é fruto de anos de trabalho das equipes da SMS e Empresa Cuiabana

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Ao contrário do que vem sendo amplamente divulgado na imprensa, os 41 milhões anuais que a saúde municipal vai passar a receber para a Média e Alta Complexidade foi fruto de um trabalho realizado pela Prefeitura de Cuiabá, através das equipes técnicas da Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, iniciado em 2020 e retomado em 2022, após a pandemia de coronavírus.

Com o término da pandemia, em 2022 o processo de credenciamento dos serviços de Neurologia/Neurocirurgia, Traumatologia/Ortopedia e do Centro de Tratamento de Queimados – CTQ do Hospital Municipal de Cuiabá – HMC foram retomados e foram realizadas as visitas técnicas pelas equipes do Ministério da Saúde para verificar a execução dos serviços. Com a publicação das Portarias no Diário Oficial da União, realizadas em 03/10/23, o HMC passa a receber R$ 3.415.000,00, o que dá um total de R$ 40.980.000,00 por ano.

Importante ressaltar que a habilitação de serviços de alta complexidade em hospitais é um processo moroso, que requer uma série de documentos, que demoram a ser obtidos. Sendo assim, é impossível que o gabinete de intervenção tenha sido o responsável pela conquista das habilitações, uma vez que estão há pouco mais de 6 meses gerindo a saúde na capital e que o processo já havia sido iniciado há pelo menos 3 anos.

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Outros pedidos de habilitação que já estavam em andamento no HMC antes da intervenção são para serviços de Nutrição, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATOX) e do SOS AVC. Também já estavam na fase de estudos para pedido de credenciamento no HMC a Rede de Urgência e Emergência (RUE), Ambulatório, Centro Cirúrgico, Central de Material Esterilizado (CME), Leitos Clínicos, Oftalmologia, Fisioterapia, Setor de Epidemiologia, Setor de Educação, além de Incentivo à Adesão de Contratualização (IAC) e Incentivo 100% SUS.

Além disso, o deputado Emanuelzinho recentemente divulgou a destinação de uma emenda parlamentar para a saúde da capital, pleiteada desde o ano passado pela Prefeitura de Cuiabá. Graças à atuação do próprio deputado Emanuelzinho, do ministro Carlos Fávaro, da ex-deputada Rosa Neide e do deputado estadual Valdir Barranco, foi possível destinar 71 milhões de reais, sendo que 41 milhões são para custeio do Teto MAC (Média e Alta Complexidade) do estado e 30 milhões para a saúde de Cuiabá.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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