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Sobe para 135 total de cidades atingidas por chuvas em Santa Catarina

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Santa Catarina tem, nesta terça-feira (10), 135 municípios com ocorrências em virtude das chuvas fortes que atingem o estado. Ontem,  eram 132. A informação é da Defesa Civil estadual.O balanço mostra, também, que 82 cidades decretaram situação de emergência no estado em razão do mau tempo. Duas mortes foram confirmadas em decorrência das cheias dos rios: uma na cidade de Rio do Oeste e a outra em Palmeira. 

De acordo com Defesa Civil estadual,  o tempo em Santa Catarina segue firme com predomínio de sol na maior parte do estado, por influência de um sistema de alta pressão.  

Porém, na Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e no litoral norte, a variação de nuvens pode provocar chuva fraca e chuviscos isolados e passageiros. Apesar da melhora no tempo nessa segunda-feira (9), a previsão meteorológica aponta que, no fim da manhã desta quarta-feira (11), o tempo mudará em Santa Catarina, com o retorno de chuvas, raios, fortes rajadas de vento e granizo, sobretudo, na divisa com o Rio Grande do Sul. 

O risco é classificado de moderado a alto para ocorrências associadas a temporais e chuva intensa como alagamentos, deslizamentos, por conta dos volumes de chuva, além de enxurradas, destelhamentos, quedas de árvores e galhos. Por isso, as operações da Defesa Civil seguem mobilizadas. 

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O governador de  Santa Catarina, Jorge Mello,  disse que “o aviso com bastante antecedência ajudou a salvar vidas e salvar o patrimônio. Foi um trabalho grandioso dos bombeiros, da polícia, da Defesa Civil, de todas as forças de segurança para ajudar a socorrer essas pessoas. Agora, é acolher essas famílias em casa de parentes e abrigos. Depois que baixar as águas vamos arregaçar as mangas para recuperar pontes e espaços públicos”, acentuou.

Assistência 

O governo do estado distribuiu 39.968 itens de assistência humanitária e as equipes permanecem em campo nas regiões afetadas.

O Comando Militar do Sul, do Exército, deflagrou a Operação Ânimo Forte. Visa reforçar as operações da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. Os militares e pessoal especializado se deslocaram à região de Blumenau (SC) para prestar assistência à população. Estão sendo empregadas viaturas como blindados anfíbios, embarcações e aviões para, por exemplo, fazer o transporte de telhas fornecidas pela Defesa Civil e para remoção de pessoas que estão em zonas de risco. 

Alertas por SMS e Whatsapp 

A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco para que se inscrevam nos serviços de alerta, enviando um SMS com o Código de Endereçamento Postal (CEP) do local onde moram ou outro local de interesse para o número 40199. 

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Não há limite de locais cadastrados e o serviço é gratuito. A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações. 

E para receber alertas de desastres por WhatsApp, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional orienta que é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611 e, em seguida, interagir com o chatbot (robô de atendimento), enviando uma mensagem como um simples “Oi”. 

Após essa primeira interação, o usuário poderá compartilhar sua localização ou escolher qualquer outra do seu interesse e, dessa forma, receber as mensagens encaminhadas pelos órgãos de Defesa Civil. 

E, em caso de emergência, as pessoas devem ligar para os números da Defesa Civil (199); Corpo de Bombeiros (193); o Polícia Militar catarinense (190) para pedir socorro.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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