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Tite tem a cara do Flamengo? Ex-rubro-negros comandados por treinador opinam; veja
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Hoje nome de consenso do Flamengo com aceitação entre diretores, jogadores e funcionários, Tite já teve resistência interna pelo fato de seus principais trabalhos terem sido marcados por defesas intransponíveis e não pelo DNA ofensivo que a torcida rubro-negra tanto cobra.
Com isso fica a pergunta: um dos maiores treinadores da história do Brasil, Tite tem a cara do Flamengo?
O ge entrou em contato com quatro ex-jogadores que defenderam as cores vermelha e preta e foram dirigidos pelo gaúcho: o ex-meia Rodrigo Mendes, os ex-volantes Ibson e Cristian e o ex-lateral-esquerdo Ramon.
Autor do gol do estadual de 1999, Rodrigo é o único do grupo que foi dirigido por Tite no Grêmio. Trabalharam juntos de 2001 a 2003. O novo treinador do Flamengo dirigiu os outros três no Corinthians, mas em diferentes épocas: Ramon de 2011 a 2012, Ibson em 2013 e Cristian entre 2015 e 2016.
– Em relação ao Tite ter ou não a cara do Flamengo, acho que ele pode construir uma imagem ligada à história, à tradição e ao estilo de jogo do clube com certeza porque acho que ele é um dos caras mais bem capacitados no mercado atual. Tanto é que ficou quase dois ciclos na seleção brasileira, tem uma equipe (comissão) muito qualificada.
Tite tem a cara do Flamengo?
– Tite tem a cara de qualquer clube no Brasil. A carreira dele dispensa comentários, treinador que ganhou muitos títulos e que, na minha opinião, é o melhor do Brasil.
Vai dar certo no Flamengo?
– O dar certo no Flamengo é difícil de prever, mas que o Flamengo minimizou o erro, minimizou. Tite gosta de uma equipe muito organizada taticamente e coesa, e o Flamengo tem material humano para isso. O trabalho principal acredito que será para 2024, quando ele montará o elenco e enxergará as peças que melhor se encaixam no seu estilo de jogo.
“Excelente gestor”
– Tite fará cada atleta ter uma responsabilidade tática enorme e potencializará cada um deles. Ele é um excelente gestor e tem bom diálogo. Os atletas o respeitam muito.
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Ramon comemora gol pelo Corinthians que fez em homenagem à filha, Antônia — Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com
Ramon não vê treinador defensivo
– Muito se fala de ele ser retranqueiro, mas isso não existe. Realmente ele gosta de atacar marcando, que é posicionar os jogadores na fase ofensiva de uma forma que não sejam surpreendidos caso percam a bola. Ele terá que encontrar soluções para fazer o Flamengo intenso, marcando alto e ser ofensivo, que é uma marca desse Flamengo desde 2019.
Cristian (campeão brasileiro com Tite no Corinthians)
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Cristian comemora único gol pelo Flamengo, marcado contra o Atlético-MG — Foto: Divulgação
Tem a cara do Flamengo?
– Tite é a cara de qualquer clube. É um treinador que dispensa comentários. Eu tenho propriedade para falar: o trabalho de campo dele, para mim, é um dos melhores que tive depois que voltei da Europa em termos de intensidade e competitividade.
Treinos com a cara dos jogos
– Os trabalhos dele são muito incríveis e muito parecidos com os jogos. Esse é o forte dele.
“Transparência”
– O mais forte também é a transparência com os jogadores. Ele implanta o treino com intensidade e competitividade, e quem estiver melhor joga. Essa virtude da transparência é muito bom para um grupo qualificado como o do Flamengo.
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Cristian Corinthians — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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