MATO GROSSO
Setasc realiza recadastramento dos usuários do restaurante Prato Popular
MATO GROSSO
Segundo a secretrária da Setasc, Grasi Bugalho, o restaurante também atua com o objetivo de integrar as políticas de assistência social, bem como garantir a segurança alimentar e nutricional.
“O Governo do Estado oferece alimentação a preço popular de R$ 1, com o cardápio feito com supervisão nutricional. São cerca de 600 refeições servidas diariamente durante o almoço, valorizando a qualidade e a quantidade adequada para manter a segurança alimentar daqueles que buscam o Prato Popular. A gestão do governador Mauro Mendes, busca garantir o atendimento para a população que mais necessita deste serviço, na Capital”, destacou.
De acordo com a coordenadora de Projetos de Alimentação e Nutrição, Maria Luzanira Alencar, como o principal objetivo do restaurante é atender às famílias em vulnerabilidade social, se faz necessário o cadastro conforme o CadÚnico.
“Isso também nos apontará diversos indicadores, como por exemplo, os bairros em que os nossos usuários residem, faixa etária, quantos idosos estamos atendendo, etnias e outros indicadores sociais. Tudo isso, será possível com a implantação do novo sistema funcional que quantifica as compras dos tickets, porque trará essas informações sociais dos cadastrados”, pontuou Maria Luzanira.
Ela afirmou que o cadastro ainda poderá ser efetuado durante o ano, já que o público atendido é rotativo. “Por isso, pedimos que se o usuário não estiver cadastro, é só procurar a nossa equipe e apresentar o documento pessoal, com o CPF e o NIS. Sem o NIS, não é possível fazer o cadastro”, finalizou.
Além do recadastramento, uma equipe da secretaria adjunta de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva está realizando serviço de plastificação de documentos para os frequentadores do restaurante.
O Restaurante Prato Popular está em funcionamento desde 2006 e não deixou de atender durante a pandemia.
Somente em 2023, o restaurante já serviu mais de 77 mil refeições para a população em vulnerabilidade social, com refeições pelo valor de R$1.
No período noturno, durante a semana, foram distribuídas gratuitamente mais de 40.800 marmitas à população em situação de rua. O investimento do Governo de Mato Grosso na entrega de alimentação pronta para o consumo para a população vulnerável em Cuiabá já ultrapassou R$ 1,1 milhão, em 2023.
A sede do restaurante é localizada na Rua Baltazar Navarros, Nº 567, bairro Bandeirantes, em Cuiabá. São atendidas pessoas em situação de vulnerabilidade social, inclusas no Cadastro Único, no horário do almoço. O Restaurante Prato Popular funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h, exceto feriados.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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