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Estudantes recebem prêmios e bolsas de pesquisa na 20ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia

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O último dia da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia foi marcado pelo reconhecimento dos melhores trabalhos apresentados na XV Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação e Inova Regional. A cerimônia, realizada nesta quarta-feira (18.10), no Centro de Eventos Fatec, premiou estudantes com smartphones, bolsas de iniciação científica júnior e também um notebook.

Ao todo, 97 trabalhos foram inscritos para apresentação na XV Mecti. Desses, 80 foram selecionados para apresentação. A edição de 2023 contou com a participação de estudantes de diversas regiões de Mato Grosso, como Alta Floresta, Porto Alegre do Norte, Rondonópolis, São José do Xingu, Tangará da Serra, Aripuanã e outros municípios.

Durante a cerimônia de encerramento, 29 trabalhos foram premiados com smartphones, bolsas de Iniciação Científica Júnior fornecidas pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), e um notebook entregue pelo Instituto Farmun, um dos parceiros da ação.

O ranking que definiu os ganhadores foi construído a partir das notas dadas por uma banca de jurados que acompanhou a apresentação de todos os projetos. Entre os requisitos observados estavam a capacidade de inovação e adequação do projeto ao tema “desenvolvimento sustentável”.

Para a superintendente da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Lecticia Figueiredo, o número recorde de inscritos na edição de 2023 mostra que os estudantes mato-grossenses estão atentos à necessidade de desenvolver ações inovadoras e sustentáveis.

“É uma alegria para nós ter recebido tantos projetos de qualidade. Isso mostra que os estudantes mato-grossenses estão atentos a esse chamado de pensar ideias inovadoras para a sustentabilidade. Digo que todos os alunos que tiveram a iniciativa de inscrever um projeto para a Mostra já são vitoriosos. Vamos seguir apoiando cada uma dessas iniciativas, pois esse é um importante compromisso do Governo de Mato Grosso”, disse a superintendente Lecticia.

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Com o projeto “Pingo do Conhecimento: Desenvolvendo Habilidades Através de Games”, o estudante Denilson Andrade Félix, foi um dos vencedores na categoria ‘Economia Criativa’. Para o aluno, a premiação vai possibilitar que seu projeto possa ajudar mais crianças e jovens com dificuldade no aprendizado da Matemática.

“Entrei no evento com um projeto de um jogo educativo sobre ensinar matemática para crianças e ganhei o prêmio e a bolsa. Agora com a bolsa eu vou conseguir evoluir o jogo, divulgar para mais escolas e assim ajudar mais pessoas”, garantiu Denilson.

Ideias inovadoras 

Durante os três dias de evento, 2.450 pessoas passaram pelo Centro de Eventos da Fatec Senai para acompanhar as exposições e a programação de oficinas e palestras. Na visita, estudantes e professores puderam conhecer as iniciativas desenvolvidas por colegas, despertando o interesse pela ciência e tecnologia.

A aluna Jennifer Gonçalves, de 29 anos, foi uma das alunas que participou de forma presencial da ação. Moradora de Boa Esperança do Norte (420 Km de Cuiabá), a estudante faz parte do curso oferecido em uma parceria entre a cidade de Sorriso e a Escola Técnica Estadual de Lucas do Rio Verde.

Para o evento, a estudante levou um projeto de hidroponia vertical alimentada por placas solares. Além de possibilitar uma alimentação mais saudável, o projeto também tem por objetivo possibilitar o cultivo de hortaliças em pequenos espaços.

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“O nosso projeto é 100% sustentável e livre de qualquer substância tóxica. Pensamos nessa ideia de uma hidroponia vertical para que pessoas que vivem na cidade e acabam tendo menos espaço possam também cultivar alguns tipos de hortaliças”, defendeu a estudante.

Já a aluna da Escola Técnica de Tangará da Serra, Keli Daiane da Silva Dias, de 30 anos, participou da XV Mecti com o projeto de cápsula biodegradável com ação bioinseticida e um adubo natural. Vencedora da edição de 2022, a estudante atualmente é bolsista da Fapemat e segue melhorando a proposta do produto desenvolvido.

“Eu costumo dizer que o aprendizado muda a sua vida. Hoje, pelo incentivo que eu recebo, tenho uma visão de mundo muito além da que eu tinha. Às vezes pego o celular e vejo as mensagens dos produtores dizendo que as plantas nasceram diferentes, que eles gostaram e  vão começar a fazer uso. É algo muito legal”, contou Keli.

A 20ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia foi realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), Senai MT, Sesi e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O evento conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Instituto Farmun, Amigo Internet e Puríssima.

Para ter acesso a lista de completa de vencedores da XV Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação, clique aqui.

Com colaboração de Gabriel Vieira

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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