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Comissão vai debater abordagem de “infâncias e adolescências invisibilizadas” no Plano Nacional de Educação

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública na quarta-feira (25) para debater a abordagem que as “infâncias e adolescências invisibilizadas” deverão receber no Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos 10 anos.

Confira a lista de convidados da reunião, que está marcada para as 14 horas no plenário 9.

A autora do requerimento para a realização da audiência é a deputada Luizianne Lins (PT-CE). “O Brasil é marcado por profundas e complexas desigualdades que se sobrepõem, exigindo que políticas públicas efetivas levem em consideração os desafios específicos e concretos enfrentados por grupos politicamente minorizados”, justificou.

Articulação
A deputada lembra que diversas entidades ligadas aos direitos humanos de crianças e adolescentes se articularam para cobrar o atendimento da população mais vulnerável.

“A partir dessa articulação, foram produzidos nove cadernos, com recortes de raça, gênero, território, condições socioeconômicas, educação e ao trabalho infantil, visando a prevenção e o combate à violação de direitos, especialmente de crianças e adolescentes que fazem parte de segmentos historicamente marginalizados e que se tornam invisíveis ao Estado brasileiro”, concluiu.

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O PNE atual encerra sua vigência no ano que vem. Confira reportagem do Senado sobre a execução de suas metas.

Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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