POLÍCIA
Operação Fake Farmer desarticula associação criminosa especializada em fraude eletrônica em negociações agropecuárias
POLÍCIA
Os trabalhos contam ainda com apoio logístico e planejamento da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ).
São cumpridos na operação 57 mandados de prisão, 61 de busca e apreensão em diversos municípios de Mato Grosso, além do sequestro judicial de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados.
O trabalho investigativo, realizado pela Polícia Civil de Goiás, identificou uma associação criminosa instalada em Mato Grosso, que atua de maneira especializada com o golpe do falso intermediador de vendas em negociações agropecuárias, que envolvem valores elevados e exploram muita das vezes a precariedade do sinal de internet nas zonas rurais, onde parte da transação é desenvolvida.
O setor agropecuário responde por grande parte da economia da região Centro-Oeste, motivo pelo qual as investigações desta modalidade de crime têm sido intensificadas.
Investigações
As investigações conduzidas pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes, da Delegacia Estadual de Investigação Criminal da Polícia Civil de Goiás iniciaram após a comunicação de um golpe na modalidade falso intermediador de vendas, ligado à compra e venda de grande quantidade de gado.
Após manter contato com vasta lista de corretores de gado, o golpista intermediou a venda, se apresentando ao real proprietário dos animais como devedor do comprador. Ao comprador, o mesmo suspeito disse que havia adquirido o rebanho por meio de uma negociação imobiliária, enganando assim as duas vítimas.
Na negociação, o comprador foi induzido pelo estelionatário a efetuar seis transferências PIX que totalizaram um milhão e meio de reais para criminosos domiciliados em Mato Grosso que, por sua vez, pulverizaram o valor entre outras 52 pessoas envolvendo várias instituições bancárias.
O decorrer da investigação contou com a cooperação da Delegacia Especializada de Estelionatos de Cuiabá (DEEF) e de outras unidades da Polícia Civil de Mato Grosso ligadas às Diretorias Metropolitana e de Interior, responsáveis pelos trabalhos de levantamentos dos alvos na Capital e região metropolitana, bem como no interior do estado. Os levantamentos subsidiaram os pedidos de busca e apreensão e prisões cautelares.
Efetivo
A operação conta com a participação de policiais do GREF e DEIC da Polícia Civil de Goiás e de aproximadamente 200 policiais civis de Mato Grosso, da Diretoria Metropolitana, da Diretoria de Atividades Especiais e da Diretoria do Interior, equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e, ainda, com o apoio logístico e de planejamento da Senasp, demonstrando a parceria e integração entre as Polícias Civis, fomentada através do Projeto Mosaico, no combate aos mais diversos crimes, entre eles as fraudes eletrônicas e lavagem de capitais.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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