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Produtos da agricultura familiar de MT serão vendidos em feira no Sesc Arsenal

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Produtos da agricultura familiar passarão a ser comercializados no Sesc Arsenal, em Cuiabá, após o resultado positivo da feira da agricultura familiar durante o Festival Internacional de Turismo do Pantanal – Fit Pantanal, realizada em maio deste ano. A definição do projeto piloto ocorreu durante reunião realizada nesta terça-feira (24.10), na Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf).

A edição piloto da iniciativa será no dia 28 de novembro.

O encontro teve a participação de produtores familiares, representantes da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), da Seaf e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), por meio do Serviço Social do Comércio (SescMT).

A construção da parceria será formalizada entre as partes via termo de cooperação técnica. A proposta é que a feira seja semelhante ao tradicional Bulixo, referência em cultura e gastronomia, realizado todas as quintas-feiras, no mesmo espaço.

O técnico da Empaer Geraldo Donizete Lucio explicou que a feira da agricultura familiar durante o Festival Internacional de Turismo do Pantanal – Fit Pantanal, serviu de referência. “Foi um sucesso de público e de venda. Fomos procurados pelo Sesc e nos colocamos à inteira disposição em ajudar”, afirmou.

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Segundo Geraldo, a equipe da Empaer e Seaf serão responsáveis por identificar e mobilizar os produtores familiares.

“Nessa primeira reunião foram mobilizados agricultores, representantes de cooperativas, associações e comerciantes. Todos estão bem animados com a expectativa de comercializar seus produtos nos corredores do prédio histórico do Sesc Arsenal”, frisou.

Moradoras da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento, Cecilia Maria Pinho Rodrigues, Maria Veronica Raldi e Jacira Correa Sarate produzem produtos à base de cumbaru, copaíba e jatobá. Elas se disseram animadas com a oportunidade de comercializar seus produtos no espaço.

“Faço biscoitos à base de cumbaru e é o maior sucesso nas feiras. Minhas amigas vendem óleo, sucos e cascas. Vender meus produtos no Sesc Arsenal é realizar um sonho. O espaço é muito bonito”, enfatizou Maria Veronica.

Na apresentação da proposta, o diretor regional do Sesc-MT, Allan Serotini, explicou aos participantes como será a logística da feira. “Todas as terças-feiras, das 17h às 21h, e, dependendo da quantidade de expositores, haverá um rodízio. Mesas para a exposição dos produtos e o que for necessário serão disponibilizados pelo Sesc”, destacou.

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De acordo com Allan, também será dado apoio no material de divulgação, com a criação de uma marca própria, barracas serão personalizadas e aventais de identificação.

Ao final da reunião, ficou definido a criação de um grupo para o alinhamento das informações, perfil, entre outros fatores. Toda articulação e definições serão construídos em conjunto entre as entidades e os produtores.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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