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Mutirão ambiental abre inscrições para atendimento da Sema-MT a produtores rurais sobre o CAR

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O Mutirão Ambiental de Tangará da Serra e Região, promovido pelo Sindicato Rural do município, está com inscrições abertas para proprietários rurais e responsáveis técnicos tirarem dúvidas e realizarem consultas sobre pendências relativas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), com analistas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). O atendimento é feito de forma presencial e individualizado sobre um ou mais CARs.

Os interessados devem comparecer na data agendada com um documento pessoal com foto e/ou número do CAR.

O evento acontece entre os dias 30 de outubro E 2 de novembro de 2023, no Parque de Exposições do município, e vai abranger outros sete municípios da região, Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Sapezal, Barra do Bugres, Porto Estrela, Denise e Nova Olímpia.

O Mutirão Ambiental é organizado pelo Sindicato Rural de Tangará da Serra, em parceria com a Sema, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Câmaras de Vereadores, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associação de Pequenos Produtores e prefeituras dos municípios envolvidos.

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O evento terá a palestra “Oportunidades e desafios na regularização do imóvel rural”, ministrada pela secretária Adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto, e uma reunião sobre o Sistema Mato-Grossense de Cadastro Ambiental Rural (Simcar) Assentamentos.

Nesta semana está sendo realizado o mutirão ambiental de Cáceres. Devido à alta procura, a Diretoria de Unidade Desconcentrada de Cáceres da Sema transferiu todos os seus servidores para auxiliar no atendimento.

Até o momento foram realizados sete mutirões, em Barra do Garças, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Sinop, Sorriso, Diamantino e São Felix do Araguaia, com um total de 2.322 atendimentos sobre Cadastros Ambientais Rurais.

Confira a programação:

31 de outubro
– 8h: Abertura oficial
– 8h30: Palestra: Simcar: Oportunidades e desafios na regularização do imóvel rural, com a secretária adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto
– 10h às 17: Atendimento individualizado com analistas da Sema
– 14h: Reunião com assentamentos (lideranças, secretários municipais, sindicatos de trabalhadores)

1º e 2º de novembro
– 8h às 17h – Atendimento individualizado com analistas da Sema
Local: Sindicato Rural de Tangará da Serra (Parque de Exposições) Av. Lions Internacional, Nº 2.650, Parque da Serra – Tangará da Serra

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Os próximos mutirões acontecerão em Alta Floresta (7 a 9 de novembro) e Jaciara (28 a 30 de novembro).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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