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Chuva alaga ruas de Teresópolis; sirenes foram acionadas
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Uma tempestade atingiu nesta terça-feira (31) Teresópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Imagens compartilhadas por moradores nas redes sociais mostram ruas completamente alagadas. No bairro Pimentel, houve uma ocorrência de desabamento, deixando sete adultos e quatro crianças desalojados. De acordo com a concessionária Eco Rio Minas, a Estrada Rio-Teresópolis foi fechada e será liberada quando for considerado seguro para os usuários.
A prefeitura já havia divulgado, nas redes sociais, um alerta por volta de 16h30. “Probabilidade de chuva moderada e ocasionalmente forte para as próximas horas”, registra a postagem. As sirenes ressoaram nos bairros de Corta Vento e Rosário.
Às 18h, o município fez um novo comunicado. “Uma chuva forte atingiu Teresópolis na tarde desta terça-feira. Foram mais de 50mm em pouco mais de uma hora. Equipes da Defesa Civil e da secretaria de obras e serviços públicos estão nas ruas atuando para minimizar os danos. Seguiremos informando a população”, escreveu.
A orientação é para que casos de emergências sejam comunicados à Defesa Civil Municipal pelo telefone 199 ou pelo whatsapp (21) 2742-7025. A população também deve ficar atenta aos alertas enviados por mensagens de celular e às sirenes.
Conforme boletins divulgados pela Defesa Civil Municipal, foram registrados alagamentos nos bairros Alto, Araras, Agriões, Bom Retiro, Caxangá, Comary, Ermitage, Meudon, Paineiras e Várzea. Parte dessas ocorrências está relacionada com o transbordamento do Rio Paquequer. Também há registros de quedas de árvores, muros e barreiras.
A força da tempestade foi sentida no Parque Nacional Serra dos Órgãos. No momento mais intenso, a unidade de conservação ambiental registrou 44,4 milímetros no período de uma hora. Considerando um período de seis horas, o índice pluviométrico sobe para 124,2 milímetros.
Cidades vizinhas também foram afetadas pelas chuvas. Imagens de vias alagadas foram compartilhadas por moradores de Guapimirim. Em Petrópolis, a Defesa Civil havia contabilizado cinco registros de ocorrência até às 18h, incluindo quedas de árvore e de muro e deslizamentos de terra, todas sem gravidade e sem vítimas.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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